quinta-feira, 24 de junho de 2010

2ª Mostra Nacional Audiovisual Independente

Itapeva, 14 de Junho de 2.010


Tão importante quanto semear flores é semear idéias. Fale com outras pessoas sobre á importância de sabermos mais para cuidar melhor do nosso planeta ,pois a responsabilidade social e a preservação ambiental , significa um compromisso com a vida.

Com isso, o Instituto Planeta Terra, Sala Verde de Itapeva, que tem como objetivo principal a contribuição para a Conservação Ambiental, em parceria com a PMI e Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Cultura – tem a honra de convidá-lo (a) para o 2ª Mostra do Circuito Tela Verde, que se realizará de 21 á 28 de Junho do corrente.

Este consiste numa seqüência de filmes produzidos pela sociedade brasileira e disponibilizados para mostra através do Ministério da Cultura- Minc e Ministério do Meio Ambiente- MMA que envolvem temáticas relacionadas ao Meio Ambiente e ao Desenvolvimento Sustentável no Brasil.

Sua participação neste evento é muito importante para divulgar a proposta de conservação do Meio Ambiente, através da imprensa á nossa programação que seque anexo.

Sem mais antecipamos protestos de alta estima e apreço, convidando Vossa Senhoria a visitar nosso trabalho e acessar nosso site, que é www.planetaterra.org.br, onde estamos á disposição, para qualquer esclarecimento.



Paulo Roberto de Oliveira Célia Pontes Pedroso

Presidente do Instituto Planeta Terra Coordenadora do CEA



PROGRAMAÇÃO

DIA 21/06-Diretoria de Ensino de Taquarivai/SP

9:00 e 14:00 hs

Crianças da Zona Rural

Local: Escola Maristela (Cidade Taquarivai)



DIA 22/06-Escola SESI

9:00 e 14:00 hs

Local: Escola SESI



DIA 23/06- Colégio Metodista

9:00 e 14:00 hs

Local: Colégio Metodista



DIA 24/06- Projeto Pérola (Casa do Adolescente)

9:00 HS E 14:00 hs

Local- Igreja Metodista



DIA 25/06- E.E Otavio Ferrari

14:00 horas

Local: na Própria escola


26/06 Programa Escola da Família (Sábado)

10:00 Escola Jemigniano

14:00 as- Escola José Vasquez



DIA 27/06 Programa Escola da Família(Domingo)

10:00 hs Escola Zulmira de Oliveira

14:00 hs Escola Nicota Soares



28/06 Projeto Adesai

9:00 hs e 14:00 hs

Local: Na Entidade –Adesai



CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O CIRCUITO TELA VERDE

CINE MAIS CULTURA É UMA INICIATIVA DO MINISTERIO DA CULTURA QUE, POR MEIO DE EDITAIS, CONTEMPLA PROJETOS DE CINECLUBES INSCRITOS POR ORGANIZAÇÕES E MUNICIPIOS DE TODO BRASIL.

PRODUÇÕES INDEPENDENTES OU NÃO COM TEMÁTICAS SOCIO AMBIENTAIS VÃO SER EXIBIDAS EM 369 CINES MAIS CULTURA DE TODO PAIS ENTRE JUNHO E JULHO. TRATA-SE DO CIRCUITO TELA VERDE, UMA INICIATIVA DOS MINISTERIOS DO MEIO AMBIENTE (MMA) E MINISTERIO DA CULTURA (MINC) , QUE TEM COMO OBJETIVO SENSIBILIZAR AS COMUNIDADES PARA Á QUESTÃO AMBIENTAL E CONVIDA-LOS A AÇÃO.

SÃO 51 FILMES DOS MAIS VARIADOS TIPOS: DESDE DOCUMENTÁRIOS PRODUZIDOS POR AGENTES AMBIENTAIS, ATÉ CURTAS DE ANIMAÇÃO DE UM MINUTO-HÁ INCLUSIVE, PEQUENOS VIDEOS GRAVADOS POR CÂMARA DE CELULAR- INFORMOU- RICARDO FERRÃO, TECNICO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE.

CABE Á ORGANIZAÇÃO INSTITUTO PLANETA TERRA ESCOLHER AQUELAS QUE JULQUEM SER MAIS INTERESSANTES OU QUE ATENDAM MELHOR AS RESPECTIVAS PLATEIAS.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

MOSTRA ITINERANTE LEVA CINEMA INFANTIL PARA COMUNIDADES DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

MOSTRA ITINERANTE LEVA CINEMA INFANTIL PARA COMUNIDADES DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
A 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis vai atingir cerca de 10 mil crianças em suas itinerâncias
A partir desta segunda-feira, 21 de junho, a 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis realiza dentro de sua programação, mostras itinerantes por bairros da Ilha, Continente e Grande Florianópolis. Neste ano, crianças e jovens das comunidades da Vargem Grande, Ribeirão da Ilha, Morro das Pedras, Armação, Tapera, Ponta das Canas, São José, Biguaçu, Palhoça e de escolas próximas à UFSC poderão assistir uma seleção de curtas-metragens que participam da Mostra Competitiva do evento.
Cada comunidade receberá sessões pela manhã e à tarde, destinadas a faixas etárias diferentes. Para crianças de 4 a 6 anos, a sessão terá a exibição dos filmes Godofredo – O interruptor, de Eva Furnari (SP); Bolota e Chumbrega: um guarda-chuva muito especial, de Frederico Pinto (RS); Vai dar Samba, de Humberto Avelar (RJ); Sorria, de Bruno Vaks (RJ); Sapo Xulé – Viva nosso Herói; de Paulo José (SP); Doce Ballet, de Lina Fridman e Maira Fridman (SP); e Trudi e Kiki, de Eva Furnari (SP).
Para crianças de 6 a 10 anos, a mostra exibe os curtas Doido Lelé, de Ceci Alves (BA); Godofredo – O rádio, de Eva Furnari (SP); Procura-se, de Iberê Carvalho (DF); Vai dar Samba, de Humberto Avelar (RJ); Garoto Barba, de Christopher Faust (PR).
A sessão para crianças acima de 12 anos contará com os filmes Zica e os camaleões, de Ari Nicolosi Mota (SP); Um vestido para Lia, de Hermano Figueiredo e Regina Barbosa (AL); Brisa, do Cinema Nosso (RJ); Na casa ao lado, de Naiara Rimoli (DF); Mundo Mudo, de Márcio Vieira (PE); O coração às vezes para de bater, de Maria Camargo (RJ).
A 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis acontece entre os dias 19 de junho e 4 de julho, apresentando uma programação diversificada e exibindo um total de 92 filmes no Teatro Governador Pedro Ivo, na capital catarinense. Mais informações sobre a programação no site www.mostradecinemainfantil.com.br .


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JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES

www.jopacine.wordpress.com

já está no ar - mas ainda em construção -
o site da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES - JOPACINE,
que vai acontecefr em Belém, entre os dias 23 e 25 de julho,
com apoio do IDEA 2010, CINE+CULTURA e NAVEGAPARÁ.

--
© Francisco Weyl
Carpinteiro de poesia e de cinema
00 55 91 - 8114 8146 /

www.resistenciamarajoara.blogspot.com
www.cinemaderua.blogspot.com
http://www.socialcine.blogspot.com/

FÓRUM DE CULTURA DE ITAJAI

Prezados Colegas, Artistas, Docentes e Comunidade em geral

O FÓRUM DE CULTURA DE ITAJAI convida/convoca toda sociedade civil para 2ª REUNIÃO DO FÓRUM.
Para esta reunião temos a seguinte pauta, pré-estabelecida no dia 13 passado:

Lei Municipal - modificações;
COMUC;
Fundo Municipal de Cultura;
Sistema de Informações sobre Cultura;
Espaços Culturais.

DATA: 25 de junho - sexta-feira
LOCAL: Câmara dos Vereadores de Itajaí
HORÁRIO: 18h 30'

Participe! Faça pela Cultura da sua cidade !!!!

Fórum de Cultura de Itajaí

Maiores informações Charles Augusto - 88096193

"A massa nunca se eleva ao padrão do seu melhor membro; pelo contrário, degrada-se ao nível do pior." Thoreau

Noticias

duas notícias sobre o cineasta cinema novista Paulo Cezar Saraceni, que pensa em rodar um filme sobre o Chaplin Club, o primeiro cineclube do país. Aproveitando a ocasião, indico um texto sobre Plínio Sussekind Rocha (fundador do cineclube Chaplin Club) e outro sobre o início do cinema sonoro na América Latina (no Brasil, o Chaplin Club era um ardoroso defensor do cinema mudo).

1 - O Globo, 19.06.2010, Paulo Cezar Saraceni com planos para rodar CHAPLIN CLUB, sobre o pioneiro cineclube de escritores como Octavio de Faria. (eu li no jornal impresso)

2 - JBOnline, 14/02/2010, Saraceni parte para longa sobre o primeiro cineclube da América Latina: http://bit.ly/ceDunU

3 - Perfil de Plínio Sussekind Rocha, fundador do cineclube Chaplin Club, na edição 50 da www.filmecultura.org.br no site http://bit.ly/c6va55

4 - Estudos de Cinema Socine VII, INÍCIO DO CINEMA SONORO, Fernando da Morais da Costa, UFF, cita cineclube CHAPLIN CLUB: http://bit.ly/cA4n1M


Agora, três notícias de naturezas diversas, mas todas elas preocupadas com a questão do acesso do filme nacional ao público brasileiro:

- Manifesto de Jericoacoara, elaborado no Festival de Jericoacoara de Cinema Digital, de 09 a 13 de junho de 2010: http://bit.ly/brv8f6
- Site da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES - JOPACINE, que acontecerá em Belém, entre os dias 23 e 25 de julho: www.jopacine.wordpress.com
- Programa Cinema Perto de Você incentivará abertura de 600 salas no país. Lançamento amanhã em Luziânia (GO) http://migre.me/QTWs

Todas elas foram publicadas pelo twitter: http://twitter.com/rodrigobouillet

Rodrigo Bouillet
Coordenador de Rede
Cine Mais Cultura

Documentário Maciço

26 de Junho
Documentário: Maciço

Com a presença do diretor Pedro MC



Sinopse:

Um olhar sobre uma Florianópolis invisível, o documentário Maciço é a vez e a voz dos moradores de 17 comunidades do Maciço do Morro da Cruz, região central e periférica da capital. As questões de preconceito, cidadania e cultura são tratadas neste recorte com 77 minutos de duração.

Ficha:
Direção: Pedro MC
Duração: 77'
Ano: 2008
Cidade: Florianópolis
Cor: Colorido
Gênero: Documentário
Classificação: 12 anos

Local: Escola Dilma Lúcia dos Santos / Hora 20.00 / Entrada Franca!

O cinema vai à escola

Apesar dos avanços nas bilheterias, com recordes como “Tropa de Elite” ou “Se eu fosse você”, o cinema brasileiro ainda não conseguiu estabelecer um efetivo casamento com o público.

Por João Batista Melo

Um projeto de lei apresentado em 2008 pelo senador Cristovam Buarque, e já aprovado pela Comissão de Educação e Cultura do Senado, torna obrigatória a exibição de filmes nacionais nas escolas de ensino fundamental e médio. O objetivo, altamente louvável, é o de incentivar, crianças e adolescentes, a prática de assistir às produções nacionais, contribuindo para criar futuras plateias para o cinema brasileiro.

Apesar dos avanços nas bilheterias, com recordes como “Tropa de Elite” ou “Se eu fosse você”, o cinema brasileiro ainda não conseguiu estabelecer um efetivo casamento com o público. Os sucessos acontecem de forma episódica e num ritmo que não permite alimentar uma economia de mercado, tornando a produção de longa-metragens sempre dependente dos editais de fomento e das leis de incentivo.

Do ponto de vista de criação e fomento de plateia, os números relacionados à nova lei são impressionantes. Segundo o Censo Escolar de Educação Básica, em 2009 tínhamos 52.580.452 alunos nos ensinos médio e fundamental, dado que ganha mais relevo quando se pensa que no mesmo ano, o público de todos os filmes brasileiros nos cinemas (que foi 76% superior ao de 2008) atingiu 16.092.482 espectadores.

Assim, além do resultado estratégico, é possível imaginar um novo e importante mercado para os filmes infantis nacionais. Existem quase 200 mil escolas no país, e como a imensa maioria é composta por instituições públicas, abre-se a porta a um impactante segmento para o consumo das nossas produções cinematográficas. Afinal, em tese, nenhuma escola exibiria um filme pirata, menos ainda uma entidade governamental. É possível imaginar sistemas de aquisição de cópias de filmes parecidos com as grandes compras de livros efetuadas pelos governos para bibliotecas escolares. Mantidas as devidas distâncias, podemos ter um espaço similar ao boom que incrementou a indústria editorial, nos anos 1970 e 80, por conta da adoção de livros de literatura infanto-juvenil (os chamados “paradidáticos” ).

Mas há uma questão nevrálgica nessa mudança na legislação que tem passado ao largo das discussões. Considerando os limites mínimos estabelecidos pelo projeto de lei, haverá uma média de doze horas anuais de exibição, ou seja, 98 horas ao longo dos nove anos do ensino fundamental. Dos 3.415 longa-metragens realizados no país até 2002, apenas cerca de 70 filmes (2%) foram voltados especificamente para o público infantil. De lá para cá, a situação não mudou muito, apesar do incremento de setores como o da animação. Cinema infantil continua sendo o patinho feio da produção cinematográfica brasileira. Não é diferente o cenário quando se pensa também no cinema infanto-juvenil. Outro gênero, o familiar, é ainda menos visitado pela nossa cinematografia, sendo os trabalhos de Mazzaropi um caso quase isolado.

A situação se torna mais crítica quando se pensa que existem diferenças entre as faixas etárias de alunos, que deveriam também ser obrigatoriamente respeitadas. Uma criança de seis anos tem necessidades e capacidades muito diferentes das que teria uma de doze. Obrigá-las a ver o mesmo filme pode ser não apenas contraproducente, do ponto de vista dos objetivos do projeto de lei, mas até mesmo nefasto numa perspectiva psicológica e/ou pedagógica.

Se quisermos refinar os problemas derivados da aplicação da lei, vale observar que cada escola segue alguma linha pedagógica, o que abrange muitas visões divergentes acerca da maneira de se apresentar conteúdos às crianças, da utilização de recursos de multimídia e, enfim, da visão sobre a vida e a sociedade. Escolas que seguem o construtivismo, a pedagogia Waldorf, as linhas de Piaget ou Montessori, entre muitas outras, têm abordagens distintas sobre como a criança se relaciona com o mundo à sua volta. Essa percepção pode levar até a que alguns dos poucos filmes existentes sejam considerados como não adequados à exibição para os estudantes de determinadas escolas.

Não é qualquer um dos menos de cem longa-metragens infantis que podem ser exibidos para qualquer um dos 52 milhões de alunos do nosso sistema de ensino básico. E, ainda por cima, aproximadamente a metade dos filmes infantis nacionais foram produções de Xuxa e de Renato Aragão. Sem entrar no mérito ideológico de tais obras, obviamente essa característica pode restringir ainda mais a margem de escolha das escolas e professores. Será quase compulsória a exibição de tudo que estiver disponível, independente de critérios pedagógicos, aliás, independente de quaisquer critérios.

O projeto tem potencial para produzir benefícios óbvios para o cinema e a cultura nacionais, contribuindo para educar futuras plateias e para criar mercado efetivo para um gênero relegado a segundo plano. Sua grande limitação está no fato de que a exibição compulsória nasce descasada de um incentivo à produção. Na maioria dos países que possuem um cinema infantil expressivo, este somente se torna viável com o apoio público. É exemplar o caso da Dinamarca, que tem toda a produção cinematográfica subsidiada pelo Estado e onde uma lei determina que 25% dos recursos destinados ao cinema sejam canalizados para filmes infantis e juvenis.

No Brasil, nunca houve nada sequer parecido. Notável exceção é o projeto “Curta Criança”, desenvolvido pelo Ministério da Cultura e pela TV Brasil, que já viabilizou a existência de quase oitenta curta-metragens, um formato que poderia compor o número mínimo de horas de exibição nas escolas. Porém, como cada curta possui em média dez minutos, chegamos a um total de somente treze horas produzidas em seis anos. E certamente nem todos esses filmes são exibíveis para todos os estudantes. Neste ano, o Ministério da Cultura abriu, pela primeira vez, um edital para seleção de três projetos de roteiros para longa-metragens infantis. Mas não se chegou ainda à produção propriamente dita. São iniciativas muito importantes, mas tímidas e isoladas, nascidas da pressão dos produtores culturais envolvidos com o gênero e da decisão de um governo específico, não de algum dispositivo legal e institucional.

Em resumo, estamos ainda engatinhando no apoio à produção de um gênero que teria forte demanda com a aplicação da nova determinação legal. É como se uma lei criasse um “cartão alimentação” para ser usado em supermercados que não têm produtos em estoque nem dispõem de alguma legislação que faça os artigos chegarem às prateleiras.

João Batista Melo é mestre em multimeios pela Unicamp e autor da tese “A tela angelical: infância e cinema infantil” a ser publicada em livro no segundo semestre de 2010 (Ed. Civlização Brasileira). Contista, romancista e crítico de cinema, dirigiu os curta-metragens infantis “Tampinha” e “As fadas da areia”.

Fonte: Revista Caros Amigos

Cineclube Fundação Cultural de Balneário Camboriúexibe curtas

Cineclube exibe curtas

A Fundação Cultural de Balneário Camboriú, através do Arquivo Histórico, oferece para a próxima Quarta-feira dia 30/06/2010, cinema gratuito para todos, dentro do projeto Cine Clube FCBC, que objetiva divulgar e promover o cinema de contexto sócio-cultural.

O Cineclube FCBC é um projeto da Fundação Cultural de Balneário Camboriú, e tem como objetivo formar um público que aprecie a arte cinematográfica, através da exibição e debates de filmes e documentários de cunho cultural, histórico e educativo. O projeto objetiva também a divulgação do cinema catarinense para que a comunidade local possa conhecer o que é produzido no Estado.

Horário: 19 h 30 min

Local: Arquivo Histórico de Balneário Camboriú

Endereço: Terceira Avenida, esquina com a rua 2. 500

Reservas de lugares : Tel: 3264-5706, e-mail: arquivo@camboriu.sc.gov.br, ou no local.

Entrada gratuita

Mais informações:

FCBC – Arquivo Histórico de Balneário Camboriú
Terceira Avenida, esquina com Rua 2.500, Centro
Balneário Camboriú - SC
Fone/Fax: (47) 3264-5706.
E-mail: arquivo@camboriu.sc.gov.br

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MÚSICA PARA OS OLHOS

Joseph Losey, cineasta estadunidense, disse certa vez que todos os filmes deveriam ser vistos pelo menos duas vezes, pois só a partir de uma segunda visão o espectador começa mesmo a sentir as imagens. Dizia ele que “a vida é curta para tantos filmes, e que só nos resta escolher os poucos filmes que poderemos ver e rever”.

E justamente porque ver e rever é preciso, é que o projeto Cinema Falado do Museu Victor Meirelles programou para esta quinta-feira, dia 24 de junho, o filme Sonata de Outono, do diretor sueco Ingmar Bergman.

A mediadora convidada é a professora Clelia Mello, doutora em Ciências da Comunicação, pela Universidade de São Paulo e pós-doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Clelia atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina e possui experiência na área de Artes, atuando principalmente nos temas cinema, Peter Greenaway, encenação, interdisciplinaridade, hipermídia, som-imagem, molduras culturais e experimentação metodológica.

Apesar de ser um dos filmes menos simbolistas do mestre sueco, ainda assim traz uma carga emocional bastante pesada, que não poupa o espectador de testemunhar o estrago que uma relação mal resolvida entre mãe e filha pode proporcionar.

Após a morte de seu companheiro, uma famosa pianista viaja até a casa de sua filha, no interior. Lá, uma complexa teia de acontecimentos vai gerando pequenos conflitos, que culminam em uma delicada e explosiva reflexão sobre os valores familiares. Nos papéis de mãe e filha estão, respectivamente, Ingrid Bergman, em seu primeiro trabalho com o diretor de mesmo sobrenome, e Liv Ullmann, atriz preferida do cineasta. Com duas atrizes espetaculares o resultado só podia ser mesmo duas atuações impressionantes.

Em Sonata de Outono o capricho do diretor com roteiro, fotografia, direção de arte, montagem e tudo o mais está lá, intocável: afinal é tudo Bergman. Porém, o que impressiona mesmo na produção é a simplicidade com a qual o diretor transforma um drama de contornos exagerados em um verdadeiro estudo reflexivo. Um roteiro perfeito, sem exageros, sem furos, sem clichês.

Uma cena reforça a ideia da necessidade e o prazer de se ver um filme pela segunda vez. É quando acontecem as duas interpretações do Prelúdio nº 2 em Dó Menor, de Chopin, uma pela filha e outra pela mãe. O momento é um primor na crítica de José Carlos Avellar sobre Sonata de Outono - de onde foi tirado o título acima -, publicada na semana do lançamento comercial do filme, no Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1979.

Ele descreve: “Na primeira vez Eva está ao piano, Charlotte escuta. Na segunda vez Charlotte está ao piano, Eva escuta. Na primeira vez a filha toca para atender ao pedido insistente da mãe. Na segunda vez a mãe toca para atender ao pedido insistente da filha. É verdade ainda, entre a cena e a repetição existente um entreato, ligeira pausa, para discutir os sentimentos do compositor e a melhor maneira de interpretá-los.

“Elas podem então ser observadas não só como uma conversa em tomo da maneira correta de interpretar Chopin, pois em verdade as qualidades que Charlotte aponta em Chopin são as características de sua própria personalidade.”

A sessão de Sonata de Outono começa às 18h30min, na Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles. A entrada é gratuita.
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Cinema Falado do Museu Victor Meirelles
Sonata de Outono – Noruega – 1978
Direção de Ingmar Bergman
Mediação: Clelia Mello
Dia 24/06/2010, quinta-feira, às 18h30min
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59 – Centro – Florianópolis - SC
Tel.: 48 3222-0692

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fundo Setorial do Audiovisual

Foram reabertas, até 25 de junho, as inscrições para a Linha B do Fundo Setorial do Audiovisual para apoio à Produção Independente para TV. As propostas inscritas continuam participando. Clique aqui para conhecer as regras.

O Festival de Cinema da Lapa

O Festival de Cinema da Lapa
CINEMA

O Festival de Cinema da Lapa, que irá até domingo 9, está movimentando a cidade, com apresentação do melhor do cinema brasileiro e internacional para o povo lapeano. As apresentações acontecem no Panteon dos Heróis e no Cine Imperial e a programação completa poder ser conferida no site www.festivaldalapa.com.br. - Hoje (sexta), no Cine Imperialm às 12h, Radiondas Paranaenaes, documentário de Tiomkim com uma série de depoimentos no Museu da Imagem e do Som. São radialistas pioneiros do rádio no Paraná, com a participação de Paulo Chaves, Irene Moraes, Sinval Martins, Renato Mazanek, Paulo Branco, Gilberto Fontoura, Elon Garcia, Ubiratan Lustosa, Vinicius Cioelho e Boiris Musialowski; às 19h, competitiva internacional de filmes de época, apresentando "Mistéryos, de Beto Carminatti e Pedro Merege (Brasil, 82min, 2008, ficção, cor e PB, 35mm. Fala dos que dormem, os que não dormem; presos da insônia, da falta de ar, urina solta, gazes intestinais. Noites acordados, vítimas dos demônios do quintal. Participam Carlos Vereza, Sthefany Brito, Leonardo Migiorim, Samir Halabi e Lala Schneider. No Panteon, às 20h30, apresentação do Núcleo de Produção da Lapa; às 20h45, competitiva internacional, com o filme Netto e o Diomador de Cavalos, de Tabajara Ruas, com Tarcísio Filho, Fernanda Carvalho e Lu Adams. Retrata a história da guerra dos Farrapos. (continua).

O homem da mata, (Brasil/PE, 2004), 18min, 16 anos, de Antonio Luiz Carrilho, com Hermila Guedes, Luorival Batista, Nerisvaldo Alves. Passa na Cinemateca até dia 10. Fala de José Borba da Silva, ator, canavieiro, cantor, pai-de-santo e artista da cultura popular, interpreta Jack, o vingador justiceiro, super-herói defensor dos trabalhadores da Zona da Mata Atlântica do Nordeste do Brasil. Classificação 16 anos.

Baile Perfumado, Brasil/PE, 1996, 93min, 16 anos, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, com Duda Mamberti, Luís Carlos Vasconcelos e Aramis Trindade. Cinebiografia do libanês Benjamim Abrahão, o único a filmar Lampião e seu bando. O filme mostra desde a morte do Padre Cícero até a morte de Lampião e enfoca o aburguesamento do cangaço e a modernização do Sertão. Passa até dia 10, às 15h30, com entrada franca.

João e Maria, espetáculo para crianças baseado na história dos Irmãos Grimm, será apresentado até dia 30, sempre às 16h, no Teatro Barracão EnCena. As crianças, desobedecendo os pais, vão brincar na floresta. Eles se perdem e andam prá e prá cá, e encontram pelo caminho o Boitatá, o Curupira e a Gralha Azul, que ensinam a eles a importância de cuidar da natureza. O texto e direção são de Juscelino Zilio, e no elenco, Anidria Stadler, Júlia Crocetti, Lyncoln Lisboa e Paulo Rosa.

TEATRO

O anel de Magalão, comédia romântica com o Grupo Encena Sion, do Colégio Nossa Senhora de Sion, será apresentada hoje (7), às 20h30, no Teatro Regina Vogue do Shopping Estação. Ingresso a R$10,00, no local ou no colégio. A direção é de Anderson Cidade Junior e no elenco 12 atores e atrizes. Conta a história de João Tieté, profissional de malas artes, que pretende casar com a filha do sr. Mané Marruá, um português avarento.

O XII Festival do Teatro Lala Schneider, um dos principais eventos das artes cênicas, está sendo realizado nos teatros Lala Schneider e Edson D'Avila, e nesta edição participarão 21 espetáculos na mostra competitiva e mais 2 convidados, perfazendo 89 apresentações em 40 dias, com a participação de perto de 300 artistas. Ingressos a R$15,00 e R$7,00 (na mostra competitiva), e R$30,00 e R$15,00 (espetáculos convidados). Detalhes no tel. 3232-8108. Todo programa está no site www,.teatrolala.com.

De pessoa para pessoas, espetáculo com alunos o curso do Teatro Cultura, está sendo apresentado nas sextas, às 21h, e sábados, às 19h, até dia 29. A concepção musical e direção são de Tony Lucas, e no elenco Val Cavalcanti, Iago Giannini, Fernanda Tockus, Joco Ramiro, Preta de Jesus, Giovana Fonseca, Lauren Christie, Sérgio Pequeno, Naí Oliveira, Geysa Antunes, Heloise Antunes e Heitor Antunes. A intenção é levar o público a poesia do poeta Português Fernando Pessoa. Alguns textos do poetas são apresentados, junto a comemorações dos 10 anos do Teatro Cultura. Ingressos a R$5,00 (antecipado), R$12,00 na hora e R$6,00 para estudante e maiores de 60 anos. Informações pelos tel. 3224-7581 e 9198-8809.

A Mostra Cena Breve Curitiba - a linguagem dos grupos de teatro, em sua 4.ª edição, reúne até segunda (10), no Teatro da Caixa, grupos de Curitiba, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. O programa mantém seu foco na criação de um espaço de troca, encontro e experimentação, onde o público sempre tem a oportunidade de prestigiar a cada noite, três concepções teatrais. Participam os Grupos curitibanos Vigor Mortis, Obragem Teatro e Cia., Companhia Silenciosa, Companhia Provisória, Coletivo Joaquina, Elenco de Ouro, ACRUEL Cia. de Teatro, Marcos Damaceno Cia. de Teatro e Barridos da Cena, e ainda Teatro de Alvenaria (SP), Teatro Albatroz (BH) e Teatro Jabuti (SC). - Hoje (7), às 20h, será "Vermelho inglês - Tijolês- Sépia e sombra, com o Coletivo Joaquina; A besta Fera, do Teatro Jabuti, e Gambiarra, da Cia Elenco de ouro. (continua)

Oficina de circo brincante, para que as crianças possam se divertir enquanto aprendem exercitando o corpo e a criatividade, acontece no sábado, das 9h30 às 12h30. O ensino é orientado por professores capacitados em arte-educação, com vasta experiência no ensino de circo para pessoas de todas as idades. Abrange malabares, trapézio, equilíbrio, acrobacias e jogos de teatro e de palhaço.

MUSICA

Lulu Santos apresenta hoje (7), às 21h30, no Teatro Positivo, o show "LongPlay", que traz um repertório de grandes hits da carreira. Ícone do pop nativo, o artista já vendeu cinco milhões de discos ao longo dos 25 anos de carreira. Acompanhando uma tendência mundial e para criar um clima perfeito para as músicas, e para o showman (Lulu) em ação, os vídeos serão o grande diferencial. Junto com ele estarão no palco Milton Guedes (sopros), Dunga (baixo), Xocolate (bateria) e Hiroshi Mizutani (teclados). Ingressos a R$150,00 e R$190,00 (inteiro) e de R$75,00 a R$95,00 (meio) para estudante ou maior de 60 anos; de R$70,00 a R$95 para quem levar um brinquedo novo.

Eu sou mais brasileirinho, com este espetáculo, a ser apresentado amanhã (sábado), às 18h, e domingo, às 16h, no teatro do Museu Oscar Niemeyer, o Coral Brasileirinho festejará o seu 15.º aniversário. Vai relembrar os melhores miomentos desta trajetória de criatividade e sensibilidade. Participam 24 crianças, com idades entre 8 e 13 anos, sob a direção artísdtica de Milton Karam e Helena Bel. Nestas comemorações, contará com a participação dos músicos Cristina Castro Loureiro (piano e teclado), Bruno Karam (baixo elétrico), Johnny Dionysio (bateria), João Egashira (violão) e Denis Mariano (percussão). Ingressos a R$10,00 e R$5,00 (para estudantes), pessoas com mais de 60 anos, e quem levar um quilo de alimento.

O Duo Titton-Zamith, de violino e piano, dará espetáculo neste domingo, às 17h, no Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533 - entre ruas Riachuelo e Barão do Serro Azul). No programa, obras de Villa-Lobos (Sonata fantasia n.º 1 - Desesperance), Chopin (Ballada Op.52, e Brahms (Sonata n.º 3, Op 108. João Eduardo Titton e Maurício Zamith, professores da UFSC, atuam desde 2006, no projeto de extensão universitária que desenvolve trabalho de música de Câmara, promovendo cultura e formação de platéia.

O grupo Teatro Mágico apresenta-se amanhã (sábado), às 24h, no Curitiba Master Hall (rua Itajubá, 143) com o espetáculo "Segundo ato". Na abertura da noite, às 22h, estará no palco a banda curitibana "Nuvens". Na oportunidade, a banda, que nasceu há 4 anos em Osasco, e já vendeu mais de 90 mil CDs, lançará o DVD "Entrada para raros", com sucessos de discos anteriores. O comando do conjunto paulista é de Fernando Anitelli. Ingressos a R$40,00 e R$20,00 (1.º lote), e R$60,00 e R$30,00, no 2.º lote. Detalhes no tel. 3315-0808.

A XXIX Tarde de Seresta, evento sugerido pela Academia Paranaense da Poesia - presidida pela poetiza Roza de Oliveira,, vai acontecer amanhã (sábado), a partir das 17h, no Restaurante San Domingos (antiga Confeitaria Iguaçu), que fica na Rua Voluntários da Pátria, 368, 1.º andar. Haverá café colonial, a R$8,00 p/pessoa.

DANÇA

O Festival Duetto de Dança de Salão, em sua terceira edição, será realizado no Sesc Água Verde, sexta, sábado e domingo, na área de eventos do Supercenter Angeloni. Desta vez, o evento traz a categoria amador comerciário e amador não-comerciário e a categoria intermediário comerciário e intermediário não-comerciário. As inscrições custam R$10,00 e R$20,00, respectivamente, e podem ser feitas no SAC do SESC Água Verde. As apresentações terão entrada franca para o público em geral. O Duetto contará com a presença de Kilve Costa e Carol Pampuri como jurados do evento e professores de uma oficina de Salsa e Samba nos dias 8 e 9.

O dançarino argentino Hugo Daniel está em Curitiba passando por diversos espaços de dança para mostrar suas habilidades com o tango. Neste próximo domingo (9), estará no único bar cubano de Curitiba, o Guantanamera Cocina de Cuba. Na ocasião, trocará suas experiências com alunos de dança conduzidos pelo dançarino oficial do lugar e organizador do evento, Maximiliano Moreira. Será às 20h, com ingresso a R$10,00 por pessoa. Informações nos tel. 9983 0937 ou 3018 0051.

EXPOSIÇÃO

Trezentos Trabalhos da psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999), que revolucionou o tratamento para doentes mentais no Brasil e foi uma personalidade brasileira, na ciência e nas artes plásticas, estão em exposição no Museu Oscar Niemeyer. É a mostra "Caminhos de uma psiquiatra rebelde", que ficará até dia 1.º de março/09. Sua construtiva trajetória em instituições psiquiátricas, com a implantação de oficinas de arte para o acompanhamento e o tratamento dos internos, resultou em uma produção artística reconhecida, de autoria dos próprios pacientes. Estão à mostra pinturas, desenhos e esculturas, juntamente com documentos, fotografias e depoimentos.

A Mostra Darwin: Descubra o Homem e a Teoria Revolucionária que Mudou o Mundo está na Universidade Positivo, e já foi vista por mais de 350 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiás. Retrata a vida do naturalista inglês Charles Darwin, cujas idéias sobre a evolução das espécies constituem a base da biologia contemporânea. Originária do American Museum of Natural History, em Nova York, a exposição foi trazida e adaptada ao público brasileiro pelo Instituto Sangari. Ficará até o dia 30 de novembro, na Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido, sempre de segunda a sexta-feira, das 09h às 22h; sábados, domingos e feriados, das 09h às 17h. Ingressos a R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia), e Gratuito para alunos e professores da rede pública mediante agendamento, menores de 7 anos e maiores de 60 anos. Contato para visitas guiadas para grupos pelo tel. 0300 789 0002.

LITERATURA

Noites de insônia, livro de uma das mais solicitadas e respeitadas antropólogas do Brasil, Mirian Goldenberg, acaba de ser lançado. É o resultado das muitas noites insones dela. Decidida em tornar tais noites produtivas, Mirian prepara aulas, palestras, artigos e inventa projetos. Agora ela reuniu textos que saíram das madrugadas e que falam de prazeres e sofrimentos de ser pesquisadora e professora no mundo acadêmico brasileiro.

REVISTAS

Caras - Grazi Massafera na ilha de Caras: quero ser mãe!; F-1: a frustração de Felipe Massa; A boda dos medalhistas olímpicos Scheidt e Cintare, da Letuania; Vips e famosos no 9.ë Caras One Day Golf, na ilha Comandatuba (Bahia); Natalia Guimarães e Leandro do KLB vão casar (nas bancas a R$6,90). Playboy - Claudia Ohama: ela voltou!; A patricinha carioca que virou rainha do suingue; Especial: coma bem, escolhendo em restaurantes indicados pela Play Boy; Ostras: descubra por que Casanova comia duzias por dia; Nova Yorque: selecionamos a fatia mais saborosa da Big Apple; Entrevista com Daniel Craig, o 007. (nas bancas a R$10,99). Os Caminhos da Terra - As novas cores do Rally Dakar, que deixa a África e enfrentaa diversidade andina; Os dragões do Mar do Ceará; Índio (Pataxós) quer turista; O mundo a parte dps Dogons: eles reconstruíram o universo a partir de uma falésia no Mali (nas bancas a R$9,90).

NOTAS

Nossa História faz aniversário. Pelo sexto ano o programa é apresentado magistral e ininterruptamente nos sábados pelos jornalistas Zélia Sell e Guilherme Nascimento. É um programa ao vivo, nos estúdios da rádio Paraná Educativa AM 630, que vai reverenciar os imigrantes e também homenageará os "amigos da história", memorialistas e pesquisadores que participaram do programa ao longo destes 6 anos. Quem desejar, pode ouvir pela internet, no site www.pr.gov.br/rtve, clicando em "rádio am 630 ao vivo". Mensagens e sugestões pelo e-mail nossahistoriaam630@hotmail.com, ou para Caixa postal 25-cep 80011970.

Agenda de Festivais

Segunda-feira, 14 de junho de 2010
Boletim 08/2010 - Agenda de Festivais


Deadlines de Inscrições de festivais de cinema no Brasil até 30 de junho:


Hoje, segunda-feira, 14 de junho
Deadline - CONCURSO ANIMA MUNDI WEB & CEL 2010
terça-feira, 15 de junho
Deadline - Animaldiçoados - I Festival Internacional de Animação de Horror
Deadline - 1ª MOSTRA DE CURTAS DE PARANAVAÍ
Deadline - Íris - Mostra Internacional de Animação da Diversidade Sexual


quarta-feira, 16 de junho
Deadline - Perro Loco – Festival de Cinema Universitário Latino-Americano


sexta-feira, 18 de junho
Deadline - 9º FESTIVAL SANTA MARIA VÍDEO E CINEMA
Deadline para filmes brasileiros - III Janela Internacional de Cinema do Recife


domingo, 20 de junho
Deadline - 4° FESTIVAL CINEMA COM FARINHA
Deadline - CIRCUITO INFFINITO DE FESTIVAIS


segunda-feira, 21 de junho
Deadline - Festival do Rio (somente para Premiere Brasil)



quarta-feira, 30 de junho
Deadline - Festival Visões Periféricas (para mostras on-line também)
Deadline - 5º Festival do Paraná de Cinema
Deadline - 37ª JORNADA INTERNACIONAL DE CINEMA DA BAHIA
Deadline - 4ª Arraial Cine Fest - BA
Deadline - Festival do Rio (somente para filmes estrangeiros)
Deadline - IV FESTIVAL DE CINEMA E VÍDEO DE SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
Deadline - Festival de Arte Digital - BH
Deadline - FESTIVAL DO VIDEO POTIGUAR 2010 - Natal - RN

Confira outros deadlines de festivais brasileiros de cinema e notícias no: www.agendadefestivais.com.br.
Não esqueça de checar as datas pelo calendário também. Caso o festival não tenha post no blog, verifique o calendário e clique sobre o nome do festival, você achará o site de cada evento.


Na seção Outras Notícias:


Curta Brasileiro é premiado no Festival de Huesca – Espanha
Ensaio de Cinema, ficção do diretor Allan Ribeiro e produção da 3 Moinhos, exibido no último dia 10 de junho no 38º Festival de Cine de Huesca, vence o Prêmio Cacho Pallero. Leia mais.

I Pitching de documentários do Canal Futura
O 1° Doc Futura é um pitching para a coprodução de um documentário sobre a temática da pobreza. Segundo o edital publicado, o documentário (com 52 minutos) deve refletir sobre os motivos que fazem com que hoje, mais de 1 bilhão de pessoas ainda vivam com menos de 1 dólar por dia. Leia mais.

Últimos dias!!! - Seleção de Curtas para o Programa Faixa Curtas/Sesc-TV
O Faixa Curtas é um programa do SescTV dedicado à exibição de curta e média-metragem de ficção. Para realizar a curadoria do programa estão abertas até dia 15 de junho as inscrições para filmes. Leia mais.

Mais notícias:
Eletrobras Furnas lança edital

R$ 3 milhões em prêmios para projetos audiovisuais do Ceará
II Concurso Estadual de Crítica Cinematográfica - BA
Tela Verde no Circuito Mais Cultura


Se você não quiser mais receber o boletim, por favor responda esse e-mail com o assunto: sair do mailing. Agora se você não recebe e quer receber o boletim (2 vezes por mês) que serve também como lembrete dos deadlines para os esquecidos, é só preencher o formulário NESTE LINK. (http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDJ2WVAwYnFrMmc2RlFya1NzaUVzeHc6MQ)
Por favor, encaminhe esse e-mail para um amigo que possa se interessar pelo assunto. Obrigada.
Até a próxima.
Simone Evan
3moinhos.com
agendadefestivais.com.br

O vídeo sobre o Cine Mais Cultura

O vídeo sobre o Cine Mais Cultura - http://www.youtube.com/watch?v=XoxQz6ASwiI - é o nosso destaque nesta edição do boletim do Programa Mais Cultura. O vídeo traz depoimentos de participantes de dois Cines: o Cineclube Candeeiro Aceso, de Arapiraca-AL, e o Cinema no ISA, de São Gabriel da Cachoeira-AM.

Para conferir as notícias basta abrir o arquivo pdf em anexo e entrar nos links sugeridos.

Nesta edição, confira notícias de novas oficinas do Edital Microprojetos na Amazônia Legal, dos Pontos de Leitura implantados em fábricas e da última etapa da ação Canteiros Mais Cultura.

Abraços,

Mariana Albinati
Coordenadora de Monitoria
Cine Mais Cultura
E-mail: coordmonitoria@cinemaiscultura.org.br
Tels: (21) 2580-3775 r.2038 | 8688-2071 - novo número

Visite: www.cinemaiscultura.org.br
http://mais.cultura.gov.br | www.youtube.com/maiscultura#g/u

Ciclo de Debates sobre a Revisão da Lei de Direitos Autorais

O Grupo de Estudos em Direito Autoral e Informação (GEDAI), com o objetivo participar do processo democrático de discussão acadêmica e jurídica, bem como estimular sua ampliação com vistas a uma participação da sociedade no aperfeiçoamento do texto da Lei de Direito Autoral, convida a todos os interessados para participarem de Ciclo de Debates, para tanto.
Nesta segunda-feira, 14 de junho, o Governo Federal abriu à Consulta Pública para alteração a Lei de Direito Autoral (Lei nº 9.610/98). Esta consulta visa ampliar discussão democrática sobre a tutela jurídica dos direitos autorais em face das novas tecnologias, do acesso a cultura e as novas formas de criação.
Neste sentido, com o objetivo de contribuir para o debate, o Grupo de Estudos GEDAI, com o apoio do Curso de Pós-Graduação em Direito CPGD/UFSC realizará um Ciclo de Debates sobre o Projeto de Revisão da Lei de Direito Autoral, cuja consulta pública encerrar-se-á no dia 28 de julho de 2010.
A composição do Ciclo se dará a partir da realização de 08 (oito) painéis temáticos, que ocorrerão nos dias 22, 23, 29 e 30 de junho, e nos dias 6,7, 13 e 14 de julho, sempre das 10h às 13h na sala 301 do CPGD/UFSC, conforme programação a seguir:
DIA 22 de junho ? PAINEL I
Disposições Preliminares e Obras Intelectuais e Autoria ? artigo 1º ao 17
DIA 23 de junho ? PAINEL II
Direitos do Autor : Direitos Morais e Patrimoniais ? artigo 22 ao 45
DIA 29 de junho ? PAINEL III
Direitos Limitações aos Direitos Autorais ? artigo 46 ao 48
DIA 30 de junho ? PAINEL IV
Obra sob encomenda ? Licenças Não-Voluntárias ? artigo 52-A e 52-B
DIA 06 de julho ? PAINEL V
Transferência dos Direitos do Autor ? artigo 49 ao 52
DIA 07 de julho ? PAINEL VI
Utilização de Obras Intelectuais e Fonogramas - artigo 53 ao 88-A
DIA 13 de julho ? PAINEL VII
Associações de titulares e entidade reguladora ? artigo 97 ao 110
DIA 14 de julho ? PAINEL VIII
Sanções, Prescrição e Disposições Finais ? artigo 110 ao 118
Em cada painel serão abordados de forma crítica os principais pontos que estão sendo objeto de modificação na atual Lei de Direitos Autorais (Lei n. 9.610/98).
Metodologia dos trabalhos e resultados esperados:
ü Cada painel contará com a presença de 01 (um) moderador, 02 (dois) relatores e 01 (um) revisor.
ü Os relatores que irão apresentar uma análise comparativa entre o que dispõe a Lei n 9.610/98, com o texto do projeto de revisão.
ü Os debates e discussões serão abertos aos participantes que se fizerem presentes em cada painel, sendo que as sugestões e conclusões serão colhidas pelo moderador.
ü Ao final do Ciclo realizar-se-á um relatório final que será enviado para a Consulta Pública com vistas a contribuir com o aperfeiçoamento do texto, dar transparência ao sistema e assegurar pela realização do direito autoral no país. O presente relatório será publicado em formato digital.
Para maiores informações e inscrições:
e-mail: gedai.ufsc@gmail.com
site: www.direitoautoral.ufsc.br

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Marcos Wachowicz
Professor de Direito da UFSC
Centro de Ciências Jurídicas
Florianópolis/SC - Brasil
CEP. 88.036.970
fone:(55)48-3721-9292
www.cpgd.ufsc.br
www.direitoautoral.ufsc.br

COMEÇA SÁBADO COM PRÉ-ESTREIA NACIONAL DO LONGA EU E MEU GUARDA-CHUVA

9ª MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS COMEÇA SÁBADO COM PRÉ-ESTREIA NACIONAL DO LONGA EU E MEU GUARDA-CHUVA

Primeiro final de semana terá também animação indicada ao Oscar, obra-prima de Bollywood, sessões competitivas de curtas, shows, oficina de boneca Abayomi e lançamento de livro

Neste sábado, 19 de junho, é dada a largada para a 9ª edição da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que até 4 de julho apresenta uma programação diversificada e exibe um total de 92 filmes no Teatro Governador Pedro Ivo, na capital catarinense.

A abertura do evento está marcada para as 14h, com a pré-estreia nacional do longa-metragem Eu e meu guarda-chuva, de Toni Vanzolini, vencedor do 1º Pitching da Mostra, que tem lançamento comercial previsto para outubro deste ano. A sessão contará com a presença do diretor e de atores que participam de bate-papo com o público.

Logo após, às 16h, a Sessão Diversidade Brasil exibe os primeiros curtas da Mostra Competitiva. A sessão inclui os filmes paulistas Ernesto no país do futebol, de André Queiroz e Thaís Bologna; e Godofredo – O rádio de Eva Furnari; Sorria, de Bruno Vaks, do Rio de Janeiro; Garoto Barba, do paranaense Cristopher Faust; Vai dar samba, animação do carioca Humberto Avelar; e Doido Lelé, da baiana Ceci Alves. Este último contará com a presença do ator mirim Vinicius Nascimento (Ó paí Ó e Capitais de Areia), que fará uma performance musical, inspirada no seu personagem. No filme, ele é Caetano, um garoto que deseja ser cantor de rádio na década de 50 e tenta a sorte em shows de calouros.

Outro destaque deste primeiro dia do evento é a pré-estreia internacional do filme indiano Somos todos diferentes (Taare zameen par), de Aamir Khan, que ocorre às 18h. A sessão é indicada para crianças acima de 10 anos e terá legendas em português. Professores têm entrada gratuita na sessão. Considerado uma obra-prima da cinematografia de Bollywood, o filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.

A criançada que for conferir a programação da Mostra neste sábado, também poderá participar gratuitamente da oficina de bonequinhas Abayomi, que inicia às 18h. O ministrante Luiz A. Dutra Rodrigues ensinará a confeccionar as bonecas negras Abayomi, feitas com sobras de pano, sem uso de costura ou de cola. As inscrições serão realizadas no local.

Às 17h30, no Palquinho da Mostra ocorre o lançamento do livro Cartas entre Marias: Uma viagem à Guiné-Bissau, de Virginia Maria Yunes e Maria Isabel Leite (editora Evoluir Cultural, R$ 25,00). Voltado para o público infantil e juvenil, o livro trata da troca de cartas entre as duas amigas de colégio, iniciada quando o pai de uma delas foi convidado para fazer uma pesquisa sobre plantas medicinais em uma aldeia no interior da Guiné-Bissau, na África.

As autoras se conheceram quando ambas davam aulas na Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, em Criciúma. A vontade de dialogar imagens com palavras inventadas que pudessem falar aos diversos públicos acerca de diferenças e de africanidades, sem resvalar nos rótulos e estereótipos, incentivou-as nessa parceria que traz para a cena conversas entre duas crianças, mas sem infantilismos.

Virgínia Maria Yunes nasceu em Santa Fé, na Argentina, mas desde os 9 anos de idade reside em Santa Catarina. Formada em Artes Visuais, exerce a profissão de fotógrafa e dá aulas de fotografia na UDESC. Maria Isabel Leite é carioca e mora em Florianópolis desde 2003. Arte-educadora, tem Doutorado em Educação e Pós-doutorado em Arte-educação.

A programação segue no domingo, 20 de junho, com horários especiais, devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo. Inicia às 9h30, com a Sessão Internacional, em que serão exibidos curtas do Irã, Alemanha e da Espanha, na língua original, sem dublagem e sem legendas. Os filmes são de fácil compreensão – tanto que a sessão é indicada para crianças a partir de 4 anos, que poderão ter contato com línguas estrangeiras.

Às 10h30, ocorre a segunda sessão Diversidade Brasil, da Mostra Competitiva. Em exibição, os curtas À moda antiga, de Bruno Carvalho, do Rio Grande do Sul; de São Paulo, Os anjos do meio da praça, de Alê Camargo e Carolina Carrossine, e Vivi Viravento, também de Alê Camargo; do Paraná, os filmes O muro e Eu não sei andar de bicicleta, de Diego Florentino; e do Rio de Janeiro, Desentralha de Mauricio Castaño e Direita é a mão que você escreve, de Paula Santos.

A pré-estreia Internacional do longa-metragem O segredo de Kells (Brendan et le secret de Kells), de Tomm Moore, coprodução entre Irlanda, França e Bélgica indicada ao Oscar de melhor animação em 2010, encerra a programação deste domingo. O filme é resultado de uma parceria de quatro produtoras, entre elas, a brasileira LightStar, de Marcelo de Moura. Na equipe brasileira trabalharam 50 profissionais, grande parte recém-formados pela ArtAcademia, escola de artes digitais do diretor Moura. A animação, feita de forma tradicional, conta a história de um pequeno monge celta que mora no mosteiro de Kells, cercado por muralhas contra os vikings. Curioso, o garoto faz incursões pela floresta encantada, conhece uma criatura mágica e ajuda a fazer um lendário livro de ensinamentos.

Durante a semana, a Mostra segue com as Sessões Escola, para alunos de escolas públicas e privadas que realizaram o agendamento prévio e com A Mostra Itinerante. Entrada franca (nas sessões voltadas para escolas, durante a semana, e nos debates) e R$ 2,00 (nos finais de semana). Para mais informações sobre a programação, acesse www.mostradecinemaingantil.combr


As três etnias da ilha

A vocação internacional da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis não se sobrepõe à valorização da cultura local. O Palquinho da Mostra, por exemplo, concentra na edição 2010 uma homenagem às três etnias mais destacadas na formação do povo ilhéu: a açoriana, a indígena e a negra.

O Palquinho da Mostra está montado no hall de entrada do Teatro Pedro Ivo e recebe atrações sempre nos finais de semana, com início às 17h30. No sábado de abertura da Mostra, dia 19, o Palquinho recebe o grupo Africatarina, formado por 25 crianças das comunidades da Praia da Armação e da Lagoa do Peri que, ao som dos batuques de tambores, homenageiam a música e a cultura africanas.

No dia 26 (sábado), após a realização da mostra competitiva Diversidade Brasil, quem sobe ao Palquinho da Mostra é o veterano da música Valdir Agostinho, renomado artista da Ilha que, com composições próprias e originalíssima indumentária, reverencia a cultura açoriana.

Já a cultura indígena vem representada pelo Coral das Crianças da Comunidade Guarani. Os meninos e meninas da aldeia Mbyá-Guarani, do Morro dos Cavalos, levam ao Palquinho da Mostra os sons da aldeia que expressam a sua identidade cultural. A apresentação do coral infantil acontece no dia 27 (domingo).


SERVIÇO

o quê? 9ª MOSTRA DE CINEMA INFANTIL DE FLORIANÓPOLIS
quando? de 19 de junho a 4 de julho de 2010
onde? Teatro Governador Pedro Ivo | Rodovia SC 401, km 5, 4600 | Saco Grande
Majestic Palace Hotel | Avenida Beira Mar Norte, 2746 | Centro
Teatro Álvaro de Carvalho | Rua Marechal Guilherme, 26 | Centro
quanto? Entrada franca (nas sessões voltadas para escolas, durante a semana, e nos debates) e R$ 2,00 (nos finais de semana). No show Pequeno Cidadão, de Arnaldo Antunes e Banda, os ingressos custam R$ 20,00 (meia) e 40,00 (inteira).

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sábado, 12 de junho de 2010

O Matuto

No início deste mês o grupo Kino-Olho realizou mais um curta- metragem ( o grupo mantem o ritimo de produção de um curta por semana). Trata-se de filmes ensaios elaborados a partir de histórias e estórias baseadas no cotidiano da cidade de Rio Claro e suas influências sobre os alunos e participantes do grupo.



O grupo Kino-Olho é uma entidade sem fins lucrativos que oferece gratuitamente cursos em parceria com a Prefeitura e Secretaria da Cultura de Rio Claro e apoio da Cia.



Quanta de teatro e TV Cidade Livre. Neste contexto foi produzido "O matuto" ou "Kino-Olho n.67". O roteiro foi escrito por Wall Morari, que descreve a estória da seguinte maneira: "O matuto foi criado baseado na historia de vida da minha família, o meu pai era um autentico matuto, era da roça mesmo e gostava do trabalho braçal. Foi um homem que nunca se adaptou com cidade na verdade, ele se achava um matuto e dizia: sou um matuto do mato não sei ler nem escrever nunca pisei numa escola sou mesmo um atolado, quando ia pra cidade se sentia envergonhado, simplório sem conhecimento.

Quando acabei de assistir o curta fiquei muito emocionada com o resultado, as interpretações dos atores simples suaves e até os problemas técnicos contribuíram favorecendo na interpretação do meu roteiro, deram vida a minha historia, e estou satisfeita e orgulhosa de ter criado esse trabalho cinematográfico, e espero contribuir muito mais e melhor nos próximos pois, esse é só o primeiro. Quero agradecer a minha família por ela existir e prestar uma singela homenagem a meu papai (in memória).
Quero agradecer o diretor J.P Miranda, produtores e principalmente o elenco de atores: CLAUDIO LOPES, JOÃO DE LIMA NETO, ALINE ARINS, PEDRO MANUEL PRIMO, ALAM, TAMIRES E ANDREZA.

O vídeo já está disponível na internet pelo seguinte endereço: http://www.youtube. com/watch? v=rKU8qfElV6U

lançamento do catálogo de vídeos Baixe e Use

TV Câmara lança o catálogo Baixe e Use
A TV Câmara e a Comissão de Educação e Cultura convidam para o lançamento do catálogo de vídeos Baixe e Use, que vai acontecer nesta quarta-feira (9), ao meio-dia, no Plenário 10 da Câmara dos Deputados. O catálogo oferece material didático de boa qualidade para download rápido e gratuito.
A TV Câmara e a Comissão de Educação e Cultura lançam nesta quarta-feira (9) o catálogo de vídeos Baixe e Use, no Plenário 10 da Câmara dos Deputados. O catálogo oferece material didático de boa qualidade para download rápido e gratuito. O serviço já está disponível na internet, e versões impressas do catálogo serão enviadas para mil escolas de todo o país, em uma parceria entre a Comissão de Educação e Cultura e a TV Câmara.
São mais de 150 documentários e reportagens especiais disponíveis para download no siteda TV Câmara. Os vídeos são divididos por temas e codificados com as tecnologias mais recentes de forma a garantir ótima resolução de vídeo sem comprometer o tempo de download.
O Baixe e Use foi criado para suprir a constante demanda da comunidade escolar e acadêmica, que mensalmente solicita cópias dos programas da TV Câmara para uso em sala de aula. As produções abordam assuntos como cidadania, direitos humanos e história política brasileira, sempre relacionados com os conteúdos programáticos dos ensinos médio e fundamental.
O download é gratuito e qualquer pessoa pode fazê-lo sem necessidade de qualquer tipo de inscrição. Basta aceitar os termos da Licença Geral Pública, que restringe o uso do material para fins didáticos.
TV Câmara
A TV Câmara produz vídeos sobre uma enorme diversidade de temas. Entre os produtos já disponíveis estão documentários como Brasília: Projeto Capital , Chico Mendes – Cartas da Floresta , Florestan Fernandes – o Mestre , Memória Política – Raquel de Queiroz , e Carta Mãe(sobre a Constituição Brasileira).
“Todos os vídeos são de interesse público e a maioria tem boa aderência aos conteúdos da escola”, explica o diretor da TV Câmara, Getsemane Silva. Ele acredita na disseminação dessas produções para além da transmissão de TV. “Por isso, o canal resolveu investir no serviço. Vamos multiplicar o uso do conteúdo produzido com recursos públicos”, completa.
Além de oferecer o Baixe e Use, a TV Câmara é a única emissora a disponibilizar
toda a sua produção, integralmente, na internet, para assistir e para guardar em baixa
resolução. São mais de 27 mil vídeos, com novos arquivos sendo alimentados diariamente.
A expectativa é que o acervo receba sempre cerca de dez novos vídeos por mês.
Tecnologia
Os vídeos do catálogo foram recodificados usando tecnologia h.264 com empacotadores avi, que rodam na maioria dos softwares de vídeo como Itunes, Windows Media Player e Media Player Classic. No site há indicações de outros softwares gratuitos que tocam as tecnologias mais recentes e orientações sobre como copiar exibir os vídeos em computador, projetores, equipamentos portáteis e até montar um DVD para rodar em
qualquer aparelho.

ASSEMBLÉIA GERAL DO SINTRACINE PARA ELEIÇÃO DE DIRETORIA

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DE CINEMA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - SINTRACINE

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA GERAL DO SINTRACINE PARA ELEIÇÃO DE DIRETORIA

Nos termos do estatuto do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Cinema do Estado de Santa Catarina - SINTRACINE, convocamos os filiados para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 10 de junho de 2010, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, com início as 19:00h, em conformidade com os termos do Estatuto.

A Assembléia terá como finalidade a eleição da nova diretoria do Sindicato.

As inscrições de chapas para concorrerem à eleição poderão ser efetuadas na Cinemateca Catarinense, sito à Rua Praça XV de Novembro,344, Centro da Capital, do dia 07 de maio até 07 de junho.


Florianópolis, 07 de maio de 2010.

Sofia Mafalda - Presidente da Comissão
Bianca Chiaradia – Membro da Comissão
Renato Magalhães – Membro da Comissão

MOSTRA SURF CINE Cineclube Laguna



Espaço Daqui: estudante lagunense de cinema exibe seu “surf-doc” no Cineclube Laguna
Guerreiros do Esporte é o curta metragem que abrirá a MOSTRA SURF CINE da noite de quarta-feira, e também título do livro de Juliana Pacheco, mulher lagunense, de 35 anos , jornalista, produtora cinematográfica, roteirista, escritora, editora, fundadora e presidente da ADBFB – Associação Desportiva Brasileira Feminina de Bodyboard, estudante do Curso Cinema e Vídeo da UNISUL/SC e surfista.
INÍCIO DA MOSTRA SURF CINE: 19 horas – quarta-feira – 09 de junho
Guerreiros do Esporte 2 – direção de Juliana Pacheco – documentária – 23min – Ano 2010
The Breaking Rigths – direção de Glauber Pacheco – 34 min – Ano 2009
Bodyboard Movements – Roberto Germano – 46 min – Ano 2009
Local: Cineclube Laguna/SC - Casa do Patrimônio do IPHAN
Praça Vidal Ramos, 118

Gizely Cesconetto de Campos
(48) 3644-1144 (Etec-IPHAN/SC)
(48) 9614-5657

Mostra de Cinema Infantil divulga selecionados

De um total de 146 filmes inscritos, foram selecionados 71 para a 9ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que ocorre na capital de Santa Catarina de 19 de junho a 4 de julho.

A listagem completa pode ser acessada no site www.mostradecinemainfantil.com.br.

Na edição deste ano houve um crescimento em 25% nas inscrições e a concorrência foi acirrada. “Mais uma vez o aumento da produção e da qualidade técnica, artística e de conteúdo mostram que o cinema infantil brasileiro está cada vez mais ascendente”, diz Luiza Lins, diretora da Mostra. O critério de escolha, segundo Melina Curi, da curadoria, leva em consideração o entretenimento, educação, diversidade cultural e conteúdo adequado para crianças ou adolescentes.
São Paulo é o estado com o maior número de selecionados, com 25 filmes. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 15, Rio Grande do Sul com oito, Paraná com quatro e Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal com três filmes cada um. Em menor número, há curtas do Ceará, Pernambuco, Amazonas, Alagoas, Santa Catarina, Mato Grosso e Goiás.
Os selecionados concorrem a quatro prêmios de aquisição da TV Brasil no valor de R$ 5.000,00 para Melhor Ficção e Melhor Animação, que serão escolhidos por um júri formado por profissionais de cinema e de educação, Melhor Filme Júri Popular, com votação do público, e Prêmio Especial, que será indicado por um júri formado por crianças.


CONTATO

Luiza Lins
Diretora da Mostra
luizalins@mostradecinemainfantil.com.br
(48) 3232-5996, 9980-6908


Fifo Lima
Assessoria de Imprensa
imprensa@mostradecinemainfantil.com.br
(48) 4141-2116, 9146-0251

Visões Periféricas abre inscrições



Visões Periféricas abre inscrições
Em sua 4ª edição o festival realiza quatro mostras competitivas e distribui R$ 16 mil em prêmios

Estão abertas até o dia 30 de junho as inscrições para o Festival Visões Periféricas 2010. Esse ano, o festival realiza quatro mostras competitivas (Visorama, Fronteiras Imaginárias, Tamojuntoemisturado e Imagens Remix) e duas mostras temáticas (Periferia Animada e Cinema da Gema), além da mostra internacional ibero-americana. Serão distribuídos R$ 16 mil em prêmios para as melhores obras.

O Festival Visões Periféricas é um espaço dedicado a exibição e reflexão sobre a produção audiovisual das múltiplas periferias do Brasil (comunidades quilombolas, sertões, favelas das grandes cidades, aldeias indígenas etc). "A intenção é compor um painel multicultural sobre a realidade e a produção cultural das periferias brasileiras", afirma Marcio Blanco, coordenador do festival. Grande parte dos filmes que o festival exibe vêm de escolas e oficinas de audiovisual localizadas nesses espaços. Além disso, o evento mistura essa produção com outras feitas por realizadores mais experientes ou mesmo que não têm origem na periferia. "A idéia de misturar consiste para alguns realizadores oportunidade de trocar experiências e olhares com quem já utiliza o audiovisual como forma de se expressar há mais tempo ou não vive na periferia", acrescenta Marcio.

Desde 2008, o Festival Visões Periféricas preocupa-se em estimular e exibir a produção audiovisual feita através das novas tecnologias. A mostra Tamojuntoemisturado é direcionada para filmes de até 3' (três minutos) produzidos a partir de aparelhos celulares, câmeras fotográficas e outros dispositivos móveis. Já a mostra Imagens Remix, novidade do festival e primeira do gênero no país, consiste em exibir filmes feitos a partir de colagens e recombinação de vídeos previamente filmados e disponíveis na web. Estas duas mostras são exibidas e votadas exclusivamente através da internet.

Este ano os vencedores das mostras competitivas além de troféus vão receber prêmios em dinheiro. O Festival Visões Periféricas está previsto para acontecer no mês de outubro com data e local a serem divulgados em breve. Para se inscrever basta acessar o site www.visoesperifericas.org.br, preencher a ficha de inscrição e fazer o upload do vídeo.

O Festival Visões Periféricas é realizado anualmente pela Imaginário Digital, associação cultural que atua com Educação e Novas Mídias. Conta com o patrocínio da Oi e da Petrobras e apoio cultural do Oi Futuro.

Mostras que compõem o festival:

Visorama (competitiva): filmes de até 30' (trinta minutos) produzidos por alunos de projetos de formação em espaços populares que utilizam o audiovisual como meio de expressão. Exibição em sala de cinema.

Fronteiras Imaginárias (competitiva): filmes de até 30' (trinta minutos) produzidos por qualquer realizador, incluindo ex-alunos de projetos populares de formação audiovisual. Exibição em sala de cinema.

Tamojuntoemisturado (competitiva): filmes de até 03' (três minutos) produzidos por qualquer realizador, exclusivamente através de aparelhos celulares, câmeras fotográficas e dispositivos móveis. O tema para esta mostra é "Ser singular na diversidade, ser diverso na singularidade". Exibição em internet.

Imagens Remix (competitiva): filmes de até 03' (três minutos) produzidos por qualquer realizador cuja obra privilegie a recombinação de vídeos, imagens, sons e músicas disponíveis na internet (mashups, remixagens, legendagens e paródias). Não há tema específico. Exibição em internet.

Ibero-americana: reúne filmes de até 30' (trinta minutos) produzidos em contexto de formação em audiovisual advindos de cursos, projetos e oficinas populares localizados nos países da região ibero-americana, exceto Brasil. Exibição em sala de cinema.

Periferia Animada: mostra temática que reúne filmes de até 30' (trinta minutos) produzidos por alunos de projetos e oficinas populares de audiovisual, utilizando-se de qualquer técnica de animação ou que se destinem ao público infantil. Exibição em sala de cinema.

Cinema da Gema: mostra temática de filmes de até 30' (trinta minutos) produzidos por realizadores residentes no Estado do Rio de Janeiro e que não tenham sido selecionados para as competitivas Visorama e Fronteiras Imaginárias. Exibição em sala de cinema.

Mais informações:
--
Karine Mueller Mtb 23308 RJ
Imaginário Digital
21 2226 9173 | 9852 0085
karine@imaginariodigital.org.br
www.visoesperifericas.org.br

DOC SC “O DIA QUE O RÁDIO FOI MAIOR QUE O FOGO”

Nesta semana assista o documentário: O dia que o rádio foi maior que o fogo

NA SEMANA DO ANIVERSÁRIO DE ITAJAÍ, A PRODUTORA PANGÉIA TRAZ UM DOS FATOS MAIS POLÊMICOS DA NOSSA HISTÓRIA.

CONHEÇA O QUE SE PASSOU NA CIDADE DURANTE O GRANDE INCÊNDIO DE 1965, ONDE CINCO PESSOAS MORRERAM, ENTRE ELAS, ODÍLIO GARCIA.

“O DIA QUE O RÁDIO FOI MAIOR QUE O FOGO”, UM DOCUMENTÁRIO DE BETO E LALLO BOCCHINO. BASEADO, NO LIVRO ITAJAÍ EM CHAMAS, DE MAGRU FLORIANO E IVAN RUPP.

NÃO PERCA!

SEGUNDA-FEIRA, 22 HORAS
SÁBADO, 10:30 HORAS.

ASSISTA A CHAMADA DO PROGRAMA DESTA SEMANA no You Tube

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pré-Congresso Catarinense de Cinema



A Cinemateca Catarinense ABD/SC convida a todos para o evento , que será realizado neste sábado e domingo dentro da programação do 14ºFAM.

Na ocasião serão apresentadas propostas para consolidarmos as etapas da cadeia produtiva de cinema e TV no nosso estado, através de uma ação colaborativa na formatação do 1º Congresso Catarinense de Cinema a ser realizado em Setembro em Florianópolis.

O papel da Cinemateca é de polarizar as demandas identificadas nos quatro Eixos Temáticos, proporcionando diálogos expositivos de cada área.

Os eixos de Educação, Política Cultural, Mercado e Novas Mídias serão apresentados no dia 12 de Junho, Sábado às 13h no Centro de Eventos da UFSC, na Sala Aroeira, acionadas na forma de proposições de representatividade e desdobramentos.

Os desdobramentos devem ser discutidos, refutados, readequados ou maximizados pela participação de todos, por isso encaramos o evento como um desafio para sedimentar os vetores de ação do audiovisual por todo o Estado.

As propostas temáticas serão filtradas em Grupos de Trabalho que no dia 13 de Junho, Domingo às 13h na Sala Laranjeira, organizarão as equipes que ficarão responsáveis para a formatação “ideal” do Congresso, trabalhando de forma interdisciplinar até a conclusão apresentada em Setembro, estrategicamente anterior às eleições estaduais.

É notório que estamos longe de uma regionalização efetiva de representação, além de uma pobre distribuição de recursos com mecanismos defasados e poucas medidas de relações entre instituições, produtores e exibidores.

O desafio é este, de organizarmos a casa para fomentar o mercado de trabalho, pensando na profissionalizaçã o e aprimoramento do meio e intercâmbio ou co-produções que engrandeçam o fazer cinema e televisão de qualidade em Santa Catarina.

Contamos com a participação, divulgação e presença de todos!

Atenciosamente,

Diretoria Cinemateca Catarinense - Gestão 2009/2010

Sofia Mafalda, presidente
Carol Gesser, diretora financeira
Lina Lavoratti, diretora administrativa
Pedro MC, diretor de comunicação
Natalia Poli, secretária executiva

Informações
www.cinematecacatar inense.org

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release no site do fam
www.audiovisualmerc osul.com. br

Produtores culturais preparam Congresso Catarinense de Cinema
Nos dias 12 e 13 de junho, durante o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), a Cinemateca Catarinense realiza evento preparatório ao I Congresso Catarinense de Cinema, que acontecerá em setembro de 2010, em Florianópolis. Os debates do Pré-Congresso serão no Centro de Eventos e Cultura da UFSC, das 13h as 14h30.

A preparação do I Congresso Catarinense de Cinema se dará em torno dos eixos temáticos “Educação”, “Política Cultural”, “Mercado” e “Novas Mídias”. Durante os dois dias do Pré-Congresso dirigentes da Cinemateca Catarinense e integrantes das diversas áreas da cadeia produtiva de cinema no estado discutirão os conteúdos a serem debatidos no congresso de setembro e a formatação de propostas para o evento.

Estão convidados para este Pré-Congresso representantes de Faculdades de Cinema, Jornalismo e Artes Cênicas, da Secretaria de Organização do Lazer, da Fundação Catarinense de Cultura, da Fundação Franklin Cascaes, do Museu da Imagem e do Som, de entidades do setor, de Secretarias Municipais de Cultura, de emissoras de TV públicas e privadas, exibidores, distribuidores, cineclubistas, ativistas culturais, artistas digitais, jornalistas e Ongs de Santa Catarina.

“No Pré-Congresso serão definidas metodologias, a formatação e a pauta do I Congresso Catarinense de Cinema”, conta Sofia Mafalda, presidente da Cinemateca Catarinense. “Nosso principal objetivo é propor mudanças para aprimorar o setor de cinema e vídeo de nosso estado a partir de reivindicações que diversos segmentos da área cultural vêm apresentando há vários anos”, revela.

Entre as propostas em debate estão a criação de um Instituto de Ensino e Pesquisa de Cinema para intercambio audiovisual das instituições e promoção de parcerias de capacitação técnica e teórica tanto a nível local quanto internacional, como também a criação de um Fundo ou Fundação para gerenciar os recursos destinados para a cadeia produtiva do audiovisual catarinense e a atualização do Edital Catarinense de Cinema.

Outras propostas em análise são as de criação de uma Cooperativa Catarinense de Distribuição envolvendo emissoras de TV públicas e privadas, exibidores e distribuidores e a criação da Federação Catarinense de Cineclubes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

FAM em ritmo de estreia



As atenções se voltam para o cinema em Florianópolis, a partir desta sexta, com o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul - FAM2010, pela segunda vez sediado no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina. O evento, de 11 a 18 de junho, é uma realização da Associação Cultural Panvision, com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e do Funcultural do governo do Estado de Santa Catarina, e apoio do Fundo Nacional de Cultura, Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura, BRDE, Estúdios Mega, Estúdios Quanta, Kodak e Canal Brasil. São apoiadores institucionais as universidades UFSC e UDESC, e a Prefeitura de Florianópolis/Fundação Franklin Cascaes.

Há 14 anos consecutivos o FAM oferece ao público catarinense uma extensa programação de cinema com entrada franca e se consagrou como uma referência no debate das políticas do setor, discutidas no Fórum Audiovisual Mercosul. Este ano, além das mostras competitivas e do Extra-FAM, não-competitiva, serão exibidas quatro mostras convidadas e haverá uma série de eventos paralelos.

O principal destaque do festival, a Mostra de Longas Mercosul exibirá oito longa-metragens. As sessões serão sempre às 21 horas no Auditório Garapuvu, o palco principal, com 1.400 lugares. A mostra abre o FAM, dia 11, com a exibição de Cabeça a Prêmio, que marca a estreia do ator Marco Ricca na direção. Outras duas produções nacionais serão exibidas: Hotel Atlântico, de Susana Amaral, que teve cenas rodadas em Florianópolis, e Muamba, do catarinense Chico Faganello, vencedor do edital da Cinemateca Catarinense – Fundação Catarinense de Cultura em 2007. Dos outros cinco longa-metragens, três são argentinos: La mosca en la ceniza, de Gabriela David; La invención de la carne, de Santiago Loza; e Mentiras piadosas, de Diego Sabanés. Completam a lista o longa chileno Ilusiones ópticas, de Cristián Jiménez, e o uruguaio Mal dia para pescar, de Álvaro Brechner.

Este ano serão prestadas três homenagens especiais, aos 80 anos da produtora brasileira Cinédia, com a presença de Alice Gonzaga, diretora da companhia, a Esdras Rubim, criador do Festival de Gramado e primeiro presidente do Fórum dos Festivais, e ao Funcine, o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, que receberá o Prêmio Gerlach de Reconhecimento ao Audiovisual Catarinense, oferecido pela Cinemateca Catarinense.

O FAM sedia mais uma vez o lançamento do Edital Catarinense de Cinema, edição 2009/2010, da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura, no dia 17, às 20h45.

Ao todo, o festival exibe mais de 140 produções brasileiras, de 12 estados e Distrito Federal e da Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Uruguai, Cuba e Espanha. São 182 horas de exibição. Esta edição teve o maior número de inscritos da história do FAM, 551 filmes, de 14 países.

Nas mostras competitivas, serão exibidas 28 produções na Mostra de Curtas Mercosul 35 mm, 36 na Mostra de Vídeos, 21 na Mostra Infanto-juvenil, e 16 na Extra-FAM, não-competitiva.

Além do Auditório Garapuvu, haverá sessões no auditório da Reitoria e Teatro da UFSC (DAC/Igrejinha).

Mostras convidadas

Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV

A Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV, inédita no Brasil, será outro grande destaque desta edição. Trata-se de uma seleção de 12 dos melhores curtas-metragens produzidos nos últimos 23 anos da famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, de Cuba. Pepi Gonçalvez, coordenadora da cátedra de produção da escola, estará presente para apresentar os filmes.

Mostra Universitária

Para prestigiar as produções de escolas de cinema catarinenses, a Mostra Universitária vai apresentar filmes produzidos por alunos de cinema de Santa Catarina.

Cinédia 80 Anos

Uma das primeiras produtoras cinematográficas do país e pioneira na industrialização do setor, a Cinédia completa oito décadas de fundação este ano. Para celebrar a trajetória deste patrimônio do cinema e da cultura brasileira, o FAM2010 realiza a Mostra Comemorativa Cinédia 80 anos, que vai exibir três dentre os maiores sucessos de bilheteria da Cinédia e do cinema brasileiro, O Ébrio, O Samba da Vida e 24 Horas de Sonho, com cópias restauradas e recuperadas pela produtora.

CINEFoot

E como o FAM ocorre junto com a Copa do Mundo, haverá uma Mostra Paralela sobre Futebol, o CINEFoot, com quatro curtas relacionados com o mundo do futebol.

Fórum Audiovisual Mercosul

Uma outra característica do FAM desde sua primeira edição, o Fórum Audiovisual Mercosul abrirá diversos espaços de debates de caráter político, econômico e cultural. O Seminário de Cinema e Televisão do Mercosul, de 12 a 17 de junho, sempre às 15 horas e com transmissão ao vivo pela internet, terá seis painéis, com a presença de representantes do setor público e da cadeia produtiva do audiovisual.

O Fórum já consolidou seu espaço na agenda do audiovisual latino-americano. Foi fundamental para a criação do Fórum de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais dos Países do Mercosul, Bolívia e Chile, que reúne as autoridades responsáveis pela política cinematográfica na região. No Fórum também surgiu a iniciativa de criação da Recam, a Reunião Especializada de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul.

Também dentro das atividades do Fórum está o I Encontro de Film Commissions da América Latina, realizado no Hotel Maria do Mar, no Saco Grande, de 10 a 13 de junho. Reunirá comissões de representantes de instituições públicas e privadas responsáveis pela criação de normas e procedimentos referentes à produção audiovisual. Para o encontro estão confirmadas participações de representantes do México, Panamá, Peru, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai, além de representantes das Film Commissions brasileiras, da Filmbrazil (Divisão internacional da APRO que reúne produtoras de publicidade focadas no Mercado Internacional), do Cinema do Brasil (Divisão Internacional do SIAESP que reúne produtoras de Cinema com foco no Mercado Internacional de produção), da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Divisão de Promoção do Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores.

Nas atividades Extra-Fórum, haverá o Pré-Congresso Catarinense de Cinema, promovido pela Cinemateca Catarinense, a Reunião das Entidades de Audiovisual do Sul do Brasil e o Pré-Congresso Brasileiro de Cinema.

Eventos paralelos

Na programação haverá também lançamento de livros e revistas do setor audiovisual. O Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB) lança uma edição especial da revista Cadernos de Pesquisa, importante periódico de divulgação da pesquisa cinematográfica brasileira, editado a partir dos anos 80. Myrna Brandão, presidente do CPCB e Carlos Augusto Brandão, diretor da instituição, estarão presentes no lançamento, sábado, dia 12, às 17h30, na Sala Aroeira, no Centro de Eventos.

O Centro Técnico do Audiovisual (CTAV), da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura lança o número 50 da Revista Filme Cultura, referência de leitura sobre cinema no Brasil, que circulou durante 22 anos. O evento será no domingo, dia 13, às 18 horas, no Centro de Cultura e Eventos, com a participação de representantes do CTAV.

A pesquisadora Alessandra Meleiro, que participa de um dos painéis do Fórum e coordena o Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (CENA), lança no dia 14, às 18 horas, três livros da coleção Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira, organizada por ela, com os títulos Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine, Cinema e Economia Política e Cinema e Mercado.

Cursos e oficinas

Como nos anos anteriores, o FAM oferece espaços gratuitos de formação e troca com profissionais renomados do audiovisual. Serão oferecidos dois cursos, um de Direção de Fotografia, Câmera e Iluminação Cinematográfica com Pedro Pablo Lazzarini e uma oficina sobre a técnica de animação Flip Book, com Marão, da Marão Filmes, presidente da Associação Brasileira de Cinema de Animação.

Música

E para animar o hall do Centro de Eventos da UFSC, o FAM em parceria com a ONG Arte Movimenta selecionou grupos catarinenses de música, em estilos como chorinho, MPB e música erudita, que se apresentarão às 18h30 e 20h30, nos intervalos das mostras.

Mostra traz antologia inédita de curtas de escola cubana

Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la modaUma seleção de 12 dos melhores curtas-metragens produzidos nos últimos 23 anos da famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión de San António de Los Baños, Cuba, será exibida na Mostra Outros Olhares: Antologia EICTV durante o FAM2010. Pepi Gonçalves, coordenadora da cátedra de produção da escola, estará presente para apresentar os filmes. Criada em 1986, a escola tem como fundadores e padrinhos personalidades como Gabriel Garcia Marquez, Francis Ford Coppola e Robert Redford.
A seleção dessa mostra foi realizada em 2009, sob coordenação da suíça Christa Saredi, responsável pelos festivais internacionais da EICTV. Uma equipe de críticos, cineastas e professores deu uma pontuação a quase 2 mil filmes, segundo seu valor artístico, originalidade e qualidade. No FAM estarão os primeiros colocados nessa seleção, filmes premiados diversas vezes em mostras e festivais cubanos e internacionais.
A mostra é inédita no Brasil, e foi apresentada somente no Centro Cultural da Espanha, em Montevidéu, Uruguai, em fevereiro deste ano. Predominam filmes cubanos e há duas produções dirigidas por brasileiros. O número 1 na classificação, cubano Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la moda, ficção dirigida por Cremata Juan Carlos, é um filme em preto e branco locado numa repartição burocrática, num clima surreal, com o detalhe de que foi pintado a mão diretamente sobre a perlícula.

Lista dos filmes

Oscuros rinocerontes enjaulados, muy a la moda, de Cremata Juan Carlos, Ficção, 18´, 1990, Cuba
La maldita circunstancia, de Eduardo Eimil Mederos, Ficção, 11´, 2002, Cuba
Barrio Belén, de Marité Ugás, Documentário, 16´, 1988, Cuba
Model town, de Laimir Fano Villaescusa, Documentário, 15´, 2006, Cuba
El año del cerdo, de Claudia Calderón Pacheco, Ficção, 10´, 2007, Porto Rico-Cuba
La Cura, de Rodrigo Alves de Melo, Ficção, 4´, 2007, Brasil-Cuba
Al otro lado del mar, de Ortega Patricia, Ficção, 12´, 2005, Venezuela-Cuba
Oda a la piña, de Laimir Fano Villaescusa, Ficção, 10´, 2008, Cuba
Los que se quedaron, de Benito Zambrano Tejera, Documentário, 26´, 1993, Espanha
Filiberto, de Amanda García Saldaña, Ficção, 10´, 2008, México-Cuba
La Chirola, de Diego Mondaca Gutierrez, 26´, Documentário, 2008, Bolívia-Cuba
El invasor marciano: 36 años después, de Wolney Oliveira, Documentário, 1988, 24´, Brasil.

Produtores culturais preparam Congresso Catarinense de Cinema

Nos dias 12 e 13 de junho, durante o 14º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), a Cinemateca Catarinense realiza evento preparatório ao I Congresso Catarinense de Cinema, que acontecerá em setembro de 2010, em Florianópolis. Os debates do Pré-Congresso serão no Centro de Eventos e Cultura da UFSC, das 13h as 14h30.

A preparação do I Congresso Catarinense de Cinema se dará em torno dos eixos temáticos “Educação”, “Política Cultural”, “Mercado” e “Novas Mídias”. Durante os dois dias do Pré-Congresso dirigentes da Cinemateca Catarinense e integrantes das diversas áreas da cadeia produtiva de cinema no estado discutirão os conteúdos a serem debatidos no congresso de setembro e a formatação de propostas para o evento.

Estão convidados para este Pré-Congresso representantes de Faculdades de Cinema, Jornalismo e Artes Cênicas, da Secretaria de Organização do Lazer, da Fundação Catarinense de Cultura, da Fundação Franklin Cascaes, do Museu da Imagem e do Som, de entidades do setor, de Secretarias Municipais de Cultura, de emissoras de TV públicas e privadas, exibidores, distribuidores, cineclubistas, ativistas culturais, artistas digitais, jornalistas e Ongs de Santa Catarina.

“No Pré-Congresso serão definidas metodologias, a formatação e a pauta do I Congresso Catarinense de Cinema”, conta Sofia Mafalda, presidente da Cinemateca Catarinense. “Nosso principal objetivo é propor mudanças para aprimorar o setor de cinema e vídeo de nosso estado a partir de reivindicações que diversos segmentos da área cultural vêm apresentando há vários anos”, revela.

Entre as propostas em debate estão a criação de um Instituto de Ensino e Pesquisa de Cinema para intercambio audiovisual das instituições e promoção de parcerias de capacitação técnica e teórica tanto a nível local quanto internacional, como também a criação de um Fundo ou Fundação para gerenciar os recursos destinados para a cadeia produtiva do audiovisual catarinense e a atualização do Edital Catarinense de Cinema.

Outras propostas em análise são as de criação de uma Cooperativa Catarinense de Distribuição envolvendo emissoras de TV públicas e privadas, exibidores e distribuidores e a criação da Federação Catarinense de Cineclubes.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

"Mostra Grandes Diretores - Manoel de Oliveira"



Exibição do filme Vale Abraão, na "Mostra Grandes Diretores - Manoel de Oliveira"
O filme será exibido no Teatro da UFSC na Praça Santos Dumont, Trindade

Dia 08 de junho, terça-feira, às 12h, gratuito e aberto à comunidade.
Acontece nesta terça-feira, dia 08/06, no Teatro da UFSC, a sessão do filme "Vale Abraão" (1993) que integra a mostra "Grandes Diretores - Manoel de Oliveira", premiado diretor português, homenageado no Festival de Cinema de Cannes, em 2008.

A mostra na universidade é uma atividade de caráter didático-cultural, realizada pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. Iniciou na semana passada e vai até 30 de novembro deste ano, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados. A mostra tem entrada gratuita e é aberta à comunidade.

O filme será exibido em DVD, utilizando projetor de alta resolução e uma tela apropriada para projeção, equipamentos especialmente instalados para esse fim no teatro da universidade. Os filmes dessa mostra fazem parte da coleção "Grandes Autores - Manoel de Oliveira", contendo os DVDs e um livro, editada pela Lusomundo Audiovisuais.
Veja na página do DAC (www.dac.ufsc.br) o link do blog onde estão publicados os nomes e as sinopses de todos os filmes da mostra.

Sobre o filme Vale Abraão (1993)

Ema é uma mulher de beleza ameaçadora. Para o marido, Carlos - com quem casou sem amor – “um rosto como o seu pode justificar a vida de um homem”. O gosto do luxo, as ilusões que assume, o desejo que inspira aos homens, vale-lhe a epíteto de “A Bovarinha”. Conhecerá três amantes, mas esses amores sucessivos não conseguem suster um crescente sentimento de desilusão, que a leva a definir-se como “um estado de alma em balouço”. Ema morrerá - acidentalmente? Quem sabe? - num dia de sol radioso, depois de se ter vestido como se fosse para ir a um baile.

A partir do romance Vale Abraão de Agustina Bessa-Luís
Duração: 210 min
Elenco: Leonor Silveira, Luís Miguel Cintra,Cecile Sanz de Alba
Festival de Cannes 1993 – Menção Especial da Quinzena dos Realizadores


A mostra no Teatro da UFSC é organizada por Zeca Nunes Pires e Camila Casseano Damazio, numa realização do Departamento Artístico Cultural, da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina, com o apoio da Pró-Reitoria de Infraestrutura da UFSC. Todos os filmes serão exibidos em DVD.


SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação do filme Vale Abraão" (1993), da Mostra de cinema Grandes Diretores - Manoel de Oliveira.
QUANDO: Dia 08 de Junho de 2010, terça-feira, às 12 horas. A mostra acontece até 30 de novembro de 2010, em todas as terças-feiras às 12 horas, seguida ou antecedida de eventuais debates. As datas das sessões serão interrompidas para o recesso escolar, IV FITA, 14º FAM e feriados.
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade
CONTATO: Departamento Artístico Cultural - DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou www.dac.ufsc.br e dac@dac.ufsc.br

Fonte: José Wilson O. Fontenele, Acadêmico de Jornalismo da UFSC - Assessoria de Imprensa do DAC - SECARTE - UFSC, com material da coleção de DVDs e dos organizadores da mostra.

O Neo-realismo e o Cinema Contemporâneo – Fronteiras entre a ficção e o real

Há quem tome o cinema como lugar de revelação, de acesso a uma verdade por outros meios inatingível. Há quem assuma tal poder revelador como uma simulação de acesso à verdade, engano que não resulta de acidente, mas de uma estratégia”. – Ismail Xavier – Cinema: Revelação e Engano.

De onde veio?
O neo-realismo ficou conhecido como o apogeu do cinema italiano. O movimento cinematográfico que marcou a história da arte nasceu na Itália que ainda ardia em chamas e estava enterrada nos próprios escombros.

O cinema italiano, antes conhecido por melodramas, divas glamorosas dos anos vinte e por produções de temática bíblica, foi transformado por este cinema clandestino, criado por cineastas e críticos no fim da era fascista.

Da visão de Roberto Rossellini em seu Roma, Cidade Aberta de 1945 surgiu o cinema tratante da situação social rural e urbana do pós-guerra. A linguagem adotada era simples, evitava-se rebuscamentos e havia a preocupação de se captar o cotidiano dos proletariados, camponeses e da pequena classe média, diante do país que precisaria se reconstruir física, financeira e politicamente. O material produzido para o filme se confunde com imagens clandestinas registradas durante a “ocupação” nazi-fascista.

No ano seguinte, Paisà, também de Rossellini, explorou o contato entre o povo italiano e o americano, em uma apologia a liberdade. Outro marco é o filme Ladrões de Bicicleta, 1948, de Vittorio de Sica, que reforça o caráter da utilização de atores não-profissionais e histórias ligadas à realidade.

Uma frase de Cesare Zavattini resume bem este espírito: “Quis que meus filmes fossem os mais elementares, os mais simples, a bem dizer os mais triviais possíveis. O ideal seria criar um espetáculo cinematográfico com noventa minutos da vida de um homem a quem nada aconteceu”.

É fundamental ressaltar que na pobreza em que a Itália vivia só seria possível realizar um filme com recursos mínimos. Assim, os estúdios foram trocados pelas ruas e ambientes naturais, e os equipamentos caros do cinema ficção foram abandonados. Uma decisão sábia motivada pela necessidade ou por ideais?

Se falar que o neo-realismo surgiu da luta contra o fascismo e o horror do nazismo parece mais fílmico do que real, vale lembrar que o cineasta Visconti fazia enfrentamento armado junto aos rebeldes, sendo preso e quase morto.

Ossessione, de 1942, foi implacavelmente perseguido pelas autoridades, sendo censurado e praticamente destruído, a ponto de no final da guerra não haver mais cópias do filme.

A expressão “neo-realismo” foi criada por Umberto Bárbaro em 1943, referindo-se as obras de Maciel Carné, consagrado naturalista, o que demonstra a existência de um movimento pré-neo-realista no cinema italiano, já interessado pelo social, em mostrar os contrastes entre a aristocracia e o povo e expor as mazelas e frutos da corrupção.

O filme 1860 (Alessandro Blasetti), por exemplo, já utilizava atores não profissionais. Para alguns, entretanto, o termo neo-realismo surgiu em 1942 para definir Obsessão, o filme de Luchino Visconti (1906-1976), considerado a obra inaugural do gênero.

A princípio o neo-realismo teve dificuldades de entrar no mercado e conquistar espaço. A repercussão junto ao grande público não foi a esperada para filmes que tratavam da realidade, mas grande parte da culpa recai sobre os exibidores, que preferiram mostrar os filmes americanos censurados durante a guerra, lucro certo.

Apenas com a divulgação dos ideais que cercavam o movimento, o neo-realismo ganhou força, atingindo desde zonas industriais até países em desenvolvimento, como o Brasil.

O Brasil neo-realista.
O “menor” no cinema brasileiro.

Por aqui, cerca de dez anos depois, vimos filmes como Rio, 40 graus (1955), Rio – Zona Norte (1955) e Vidas Secas (1963) do brasileiro Nelson Pereira dos Santos, fortemente influenciados pelo neo-realismo.

É necessário parar um instante em Rio, 40 graus, pois os temas tratados no filme e seu surgimento estão ligados aos filmes analisados posteriormente.


cena do filme Rio, 40 graus
Segundo Glauber Rocha, o filme “revelava o povo ao povo. Sua intenção, vinda de baixo para cima, era revolucionária. Suas idéias eram claras, sua linguagem simples, seu ritmo introduzia o complexo de grande metrópole, a câmera narra e expõe com ardor os dramas, as misérias e as contradições da grande cidade: o autor estava definido na mis-en-scene”.

Citando Roberto Pires: ‘O neo-realismo foi decisivo para a alma de Rio, 40 graus, um marco no cinema brasileiro, por ser o primeiro a retratar verdadeira e criticamente o tema da pobreza na nossa sociedade. Jean-Claude Bernardet comenta que Nelson lançou com Rio, 40 graus “o tema da criança favelada no cinema brasileiro: os engraxates favelados, ora tristes, ora alegres, eram o verdadeiro centro dessa sociedade múltipla retratada pelo filme, bem como sua vítima indefesa”. O esquema de produção não fugiu da regra neo-realista: fora dos grandes estúdios, o baixo orçamento não impediu que este filme fosse artístico e socialmente ambicioso’.

Parece natural que o movimento viesse a influenciar um país que possui cineastas com preocupações sociais. Traços do neo-realismo que mostra a miséria e a ilusão da esperança podem ser vistos em A Hora da Estrela, que conseguiu obter expressiva bilheteria e sucesso internacional.


Teríamos visto no aflorar do modelo neo-realista italiano um modo de repudiar o cinema hollywoodiano e enterrar de vez as tentativas de imitá-lo?

Para formar um elo entre o neo-realismo italiano e o cinema contemporâneo brasileiro bastam dois exemplos – Pixote (1980) e Cidade de Deus (2000), e um breve resumo das principais características das produções italianas que poderiam ser aplicadas a eles.

Locais autênticos
Retratação da vida natural de seus moradores
Atores não-profissionais
Olhar especial para o cotidiano
Subdesenvolvimento e desemprego
Delinqüência nas cidades e problemas sociais no campo.
Problemas comuns, como o abandono na velhice
Em outras palavras, o compromisso com a verdade e a realidade.

Sabemos que o movimento brasileiro não pode ser filiado a apenas uma tendência neo-realista. Isso se define muito bem ao analisarmos a originalidade das obras, a retomada do diálogo com a linguagem nacional e a discussão sobre a cultura popular.

A novidade não tão nova.
Um mergulho em “Pixote: a lei do mais fraco”.


“A infância abandonada está crescendo e continua a viver em profunda pobreza, transformando-se na sementeira da delinqüência, da prostituição e do crime”. – Alcindo Guanabara, jornalista, 1917.
O filme Pixote: a lei do mais fraco traz como protagonista uma criança da periferia de São Paulo, acostumada com a vida miserável do bairro. Na versão em vídeo, vemos um documentário em que esse fato, juntamente com o vocábulo criança, é ressaltado diversas vezes, talvez no intuito de distanciar o termo “criança” do termo “menor”, deixando claras as intenções do filme. O “menor” é fruto da mídia, de uma leitura da realidade. A “criança” é fruto da realidade e da sociedade que a moldou.


Este documentário termina mostrando uma mãe e nove filhos na porta de um barraco. Uma destas crianças é Fernando Ramos da Silva, o ator que interpreta Pixote. Se este documentário não houvesse sido sabiamente produzido com um tom jornalístico, talvez não notássemos a diferença entre ele, a realidade, e o filme, ficção, que se segue.

Essa fronteira tênue entre ficção e realidade tornou-se ainda mais famosa (e curiosa) por Fernando ter seguido a suposta trajetória de seu personagem (imaginada com as últimas cenas do filme) e morrido, dez anos após as filmagens, em um tiroteio com a polícia.

Pixote foi baseado no livro de José Louzeiro A infância dos mortos. O livro em si foi baseado em um fato real, o caso Camanducaia, no qual cento e dois menores foram espancados e atirados de um desfiladeiro pela polícia de São Paulo.

Problemas envolvendo menores infratores não eram novidade em 1980, ao contrário, eram temas utilizados por políticos e jornalistas à exaustão. A sociedade se alarmava com o aumento da delinqüência entre crianças e adolescentes, reivindicando medidas severas de repressão. Hoje, com o assassinato de dois jovens por um menor de dezessete anos, vemos a sociedade pedindo que a maioridade penal passe para os dezesseis anos. Um tema atual vem nos mostrar que a realidade que conseguiu ganhar as telas de cinema ainda está presente.

As medidas repressivas vieram com mudanças na lei. Antes apenas menores acima de quatorze anos eram considerados responsáveis pelos seus atos criminosos. O código republicano passou esta idade para nove anos. Esta mudança aconteceu em 1890, quando surgiu o termo “menor”. Tais medidas vieram com a política de ressocialização e de recuperação de menores, representada hoje pela Funabem.

Se o problema não era novo por que a comoção e polêmica com o filme?

O filme chegou as telas em 1980, os anos da abertura. Passados vinte anos de censura, a sociedade redescobria a liberdade de imprensa (o AI-5 foi revogado em 31 de dezembro de 1978).

Pixote não sensibilizou por mostrar novidades, mas por dar visão e voz a um povo que havia passado os últimos vinte anos amordaçado. Pixote mostrou a violência contra menores, pobres, negros, homossexuais, toda espécie de excluído. A escolha do tema poderia ser relacionada à proposta neo-realista num forte diálogo. O menor abandonado foi visto de frente, chamando o espectador a testemunhar a vida a partir de sua ótica, como havia feito Nelson Pereira em Rio 40º, revelando uma complexidade da condição do infrator, antes relegada a representação de arquétipos.

Pixote é uma ficção-verdade, diz o historiador André Luiz Vieira dos Campos. Não seria o neo-realismo uma ficção verdade também?

Se não havia o fascismo para gerar protestos e resistência, havia o comportamento de delegados, policiais e juízes. Fernando Ramos não só não era ator como interpreta um papel de sua própria realidade (vide a futura tragédia). Os outros personagens do filme são mesclas de atores e não-atores, estes últimos relacionados aos menores. Os cenários são as ruas, favelas e a casa de detenção. O que é mostrado é a realidade do descaso, da violência do ser humano e da falta de perspectiva e de horizontes (não é este o sentimento que temos no final de Ladrões de Bicicleta?).

A estética é primorosa como nos diversos filmes neo-realistas e naqueles influenciados pelo gênero, mostrando que a simplicidade não impede uma obra de se tornar grandiosa.
– O filme termina com Pixote andando, equilibrando-se sobre os trilhos de uma estrada de ferro até sumir no horizonte. –

Tudo de novo e ao contrário.
Onde chegamos com Cidade de Deus?

“O neo-realismo foi a descoberta de que afinal nada é mais perigoso do que a estética”. – Roberto Rossellini.

“Toda leitura de imagem é produção de um ponto de vista: o do sujeito observador, não o da “objetividade” da imagem. Portanto, o processo de simulação não é o da imagem em si, mas o da sua relação com o sujeito”. – Ismail Xavier.
Cidade de Deus veio na nova safra do cinema nacional sacudir o público e dividir opiniões. O filme mostra a vida de bandidos da cidade de deus, fala de como as pessoas acabam se envolvendo com o tráfico, como este leva aos conflitos, como se relaciona com a polícia, o que causa na comunidade. Será?


cena do filme Cidade de Deus
Os roteiristas do filme criam um personagem que é menino de comunidade. Ele é um dos poucos inocentes que quer levar uma vida honesta. Na narrativa, ele é fotógrafo, para levar o espectador a acreditar que está vendo a história do ponto de vista da comunidade e não por olhos externos que fabricam leituras filtradas e remodeladas. É irônico que este personagem almeje fazer parte da mídia e “escapar” do futuro que persegue os jovens ao seu redor.

Enquanto Pixote misturava membros das favelas e comunidades com atores consagrados, Cidade de Deus pega atores desconhecidos para lançar ao estrelato. Por que renunciar ao termo não-atores? Porque antes das filmagens começarem foi feito um extenso laboratório com os jovens escolhidos para a produção.

O filme também foge da narrativa simples e usa o ritmo de videoclipe, com idas e vindas temporais para contar a história. O equipamento e a produção por trás do filme estão muito distantes dos filmes nascidos do cinema marginal.

Cidade de Deus conseguiu ser um híbrido exótico de propostas antagônicas: Mostrou que a violência urbana, mesmo não sendo uma novidade, tem enorme potencial cinematográfico. Tentou retratar uma suposta realidade não-revelada, criando uma obra digna das páginas de jornal e noticiários da tevê que vemos todos os dias em nossas casas. Buscou usar pessoas envolvidas com a realidade a ser apresentada (o neo-realismo considerava esta uma forma de criar reações autênticas por parte dos atores) e moldou os atores com oficinas artísticas até que se enquadrassem no perfil requisitado. Expôs as entranhas da violência sendo ao mesmo tempo um filme limpo, dégradé de tons de pele. A realidade maquiada.

Um dos momentos mais instigantes é a seqüência em que Zé Pequeno manda um jovem atirar em duas crianças (ou menores?). Aqui há uma semelhança narrativa com o neo-realismo, relacionado ao respeito pela verdadeira duração dos eventos (o plano seqüência).

Acompanhamos o grupo chegando, encontrando as crianças, as brincadeiras, os deboches, a demora da escolha, as ameaças, os tiros, a dor, o choro. Como relacionar esta seqüência com o restante do filme e sua velocidade (supostamente) de tirar o fôlego?

Sobreviveu? Considerações Finais

O neo-realismo não veio como uma imposição de modelo, mas como uma opção. Foi sábia a decisão de fugir da mera cópia e adaptar a linguagem, enriquecendo nossas produções. Toda vez que o cinema brasileiro decide pelo copy & paste do modelo americano, o que se vê são produções de pouca qualidade, independentemente do público pagante.

As idéias neo-realistas foram transformadas por ideais e cotidianos, resultando em filmes marcantes adequados à proposta brasileira de cinema. Isso mostra que o neo-realismo é capaz de se adaptar sem perder a essência.

Como o nosso cinema tem explorado a miséria do barro e da fumaça, fica a dúvida se Vidas Secas ainda dará frutos no século XXI, como deram seus primos urbanos. Por enquanto, a cidade está ganhando o duelo.

Bibliografia:

Xavier, Ismail. O Olhar – Cinema: Revelação e Engano
Cinemais No 34 – Neo-Realismo na América Latina.
Revisão Crítica do Cinema Brasileiro.
Bernardet, Jean-Claude. O que é Cinema. São Paulo: Editora Brasiliense, 1980.
Pires, Roberto: A influencia do Neo-realismo no cinema brasileiro.
Moreira, Ivan. Neo-realismo – O apogeu do Cinema Italiano.
Ferreira, Jorge e Soares, Mariza de Carvalho. A História vai ao cinema.



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Eric Novello é escritor e roteirista, formado no Instituto brasileiro de audiovisual - Escola de cinema Darcy Ribeiro.