sexta-feira, 16 de julho de 2010

cineclubismo e educação

Abaixo, dois trabalhos acadêmicos de Adriane Camilo Costa para a Faculdade de Artes Visuais da UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS sobre cineclubismo e educação.


1 - "Possibilidades do filme infantil na educação escolar"
http://www.anpap.org.br/2007/2007/artigos/064.pdf

Resumo: Ainda há muito para as instituições educacionais aprenderem a respeito das relações entre os processos de aprendizagem e as possibilidades propiciadas pelas mídias atuais. Considerando as dificuldades dos educadores frente à utilização dos recursos audiovisuais, decidimos discutir o cinema como campo midiático na sociedade contemporânea, com o objetivo de analisar as relações entre as narrativas produzidas pela indústria cinematográfica de filmes infantis e o contexto educacional, entendendo a filmografia como forma de estimular, nas crianças, a observação, capacidade de julgamento, sensibilidade, experiência estética, bem como articular espaços de discussão e interpretação de filmes com professores e com crianças.


2 - "O Cinema como mediador na Educação para a Cultura Visual"
http://brasilianasorg.com.br/sites/default/files/documentos/Adriane_Camilo_Costa.pdf

Resumo: Neste estudo é proposta uma investigação sobre a ampliação das possibilidades de articulação, informação e interação de estudantes com o mundo da cultura visual e suas múltiplas formas de expressão, tendo como eixo orientador o cinema. Nesses termos, parte da observação de construção imagética favorecida pela visualidade que o cinema proporciona e potencializa, questionando como essa construção é compreendida por crianças com idade entre 08 e 10 anos. A pesquisa de campo foi realizada em duas etapas, com dois grupos de crianças, cada grupo com números distintos de componentes. O primeiro grupo foi formado com vinte e cinco crianças, e o segundo por nove destas crianças. O trabalho com o grupo maior se aproximou, na dinâmica e na quantidade de alunos, com o contexto das salas de aula da educação formal; enquanto o trabalho com o grupo menor permitiu uma maior aproximação do processo de assimilação e construção de conhecimento. À medida que as crianças interagiam com as informações fornecidas pelas histórias dos filmes e construíam imagens por meio de desenhos, trabalhos com argila e outros meios, exercitavam a observação, a imaginação e a memória. As crianças representaram as relações estabelecidas entre o percebido no filme com o já conhecido por elas, por meio da elaboração imaginária. Este estudo confirma o importante papel que o cinema pode assumir na dinâmica da construção de conhecimento e experiência estética junto às crianças na faixa etária entre oito e dez anos.


Abraços,

Rodrigo Bouillet
Coordenador de Rede
Cine Mais Cultura

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